A reconciliação entre o Humano e o Sagrado em Uma Aprendizagem ou O Livro dos Prazeres, de Clarice Lispector

Autores

  • Ana Maria Ferreira Torres Universidade Federal do Pará
  • Antônio Máximo Gomes Ferraz Universidade Federal do Pará

DOI:

https://doi.org/10.19177/rcc.v12e12017149-159

Palavras-chave:

Institucionalização, Disseminação, Arte contemporânea

Resumo

A questão da autonomização reivindica, na tradição moderna, leis específicas para o estético, normas capazes de independizá-lo de imperativos cívicos e morais. Já ler o objeto estético contemporâneo implica, por sua vez, uma estratégia dúplice que contemporiza dois valores antagônicos: a entrega e a resistência à interpretação; e ambos exigem romper com a acumulação de valores instrumentais, mas também quebrar a memória, o que, certamente, conota certo irracionalismo. Paralelamente, e à diferença das vanguardas históricas, a situação contemporânea reinscreve essa ruptura em um contexto específico, o espaço imanente de uma experiência que arranca o sujeito de toda certeza pré-moldada. Mais do que traçar inequívocos limites sob um ponto de vista institucional, o desafio da crítica atual consiste, portanto, em reconhecer as forças que agitam ou agitaram a cena cultural do Brasil, e que são seus limiares de sentido situados muito além da costumeira análise institucional. 

Biografia do Autor

  • Ana Maria Ferreira Torres, Universidade Federal do Pará
    Estudante do curso de graduação em Letras - habilitação em língua portuguesa (licenciatura) pela Universidade Federal do Pará (UFPA).
  • Antônio Máximo Gomes Ferraz, Universidade Federal do Pará
    Professor adjunto do Instituto de Letras e Comunicação da Universidade Federal do Pará e do Programa de Pós-Graduação em Letras na mesma Universidade. Doutor em Ciência da Literatura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, na área de Teoria Literária.

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Publicado

2017-06-30

Edição

Seção

Artigos