PERCEPTION OF MEDICINE ACADEMICS IN THE ACTIVE METHODOLOGY ON THE USE OF BIOLOGICAL MATERIALS IN SURGICAL PRACTICE AND THEIR APPLICATION IN HOSPITALITY: AN OBSERVATIONAL AND CROSS-SECTIONAL STUDY

Autores

  • Flavio Augusto NAOUM
  • Alexandre Dantas GIMENES
  • Tamara Veiga FARIA
  • Lisandra Datysgeld da SILVA
  • Samuel Gama e VENEZIANO
  • Ronaldo Goncalves da SILVA
  • Paulo Leandro Alves BERNARDO
  • Vanessa Belentani MARQUES
  • Raphael RAPHE
  • Pedro Henrique Correia VILELA

Palavras-chave:

Internship, Surgical skills, Biological parts, Practice, Active method.

Resumo

Introduction: During the medical internship, the last phase of the medical degree, the student is exposed to internships in the medical field of general surgery in health services, where he receives intensive training to start developing his skills and practical surgical notions, in this way, for the student to be introduced early to the surgical scenario, the use of biological parts during practical classes in medical education becomes a tool for the improvement of the teaching-learning process.

Objective: To evaluate the perception of medical students in active methodology on the use of biological parts in the teaching of Surgical Skills and their contributions to the medical internship.

Methods: A descriptive cross-sectional study was conducted online where 106 boarding students (ninth, tenth, and eleventh semesters) of the medical course of a college in the interior of São Paulo were interviewed through a questionnaire using the Google Formsâ„¢ tool.

Results: 106 students were included in the study, 65 (61.3%) were female and the median age was 26 years. 30.5% intend to follow surgery as a medical specialty, and the majority (45.3%) consider the use of the surgery course and performance in the surgery internship very satisfactory. 89.6% and 92.5% stated that the use of biological parts improved skills for the internship and is important for practical classes, respectively. The most relevant procedures addressed in the Surgical Skills discipline were ATLS (79.2%), hemostasis (76%), and cricotomy (56.6%). Skills in the development of surgical procedures (51.9%), instrumentation skills (45.3%), and safety in carrying out activities were the main contributions of surgery classes to internship activities identified by medical students. And this important is the acquisition of anatomical knowledge acquired during classes (68.9%). Most participants (56.6%) identified cricotomy as the main activity enhanced by the use of biological parts. The main contents not covered in the surgical skills were: urological (26.4%) and vascular (21.7%) surgery procedures. There was no relationship between the achievement of the college's surgery course and the student's performance in the surgery internship (p=0.10).

Conclusion: According to the perception of medical students in active methodology, the biological model for teaching medical skills has shown promise in  favoring students' understanding and helping them to perform the necessary surgical procedures  during their internship.

Keywords: Internship; Surgical skills; Biological parts; Practice; Active method.

RESUMO

Introdução: Durante o internato médico, última fase do curso de medicina, o aluno é exposto a estágios na área médica de cirurgia geral em serviços de saúde, onde recebe formação intensiva para começar a desenvolver as suas competências e noções práticas cirúrgicas, desta forma, para que o aluno seja introduzido precocemente no cenário cirúrgico, o uso de peças biológicas durante as aulas práticas na educação médica torna-se uma ferramenta para a melhoria do processo ensino-aprendizagem.

Objetivo: Avaliar a percepção de estudantes de medicina em metodologia ativa sobre o uso de peças biológicas no ensino de Habilidades Cirúrgicas e suas contribuições para o internato médico.

Métodos: Foi realizado um estudo transversal descritivo online, onde foram entrevistados 106 alunos internos (nono, décimo e décimo primeiro semestre) do curso de medicina de uma faculdade do interior de São Paulo, por meio de questionário utilizando a ferramenta Google Formsâ„¢.

Resultados: 106 alunos foram incluídos no estudo, 65 (61,3%) eram do sexo feminino e a idade mediana foi de 26 anos. 30,5% pretendem seguir a cirurgia como especialidade médica, e a maioria (45,3%) considera muito satisfatório o aproveitamento do curso de cirurgia e o desempenho no estágio de cirurgia. 89,6% e 92,5% afirmaram que o uso de peças biológicas melhorou as habilidades para o estágio e é importante para as aulas práticas, respectivamente. Os procedimentos mais relevantes abordados na disciplina Técnicas Cirúrgicas foram ATLS (79,2%), hemostasia (76%) e cricotomia (56,6%). Habilidades no desenvolvimento de procedimentos cirúrgicos (51,9%), habilidades de instrumentação (45,3%) e segurança na realização das atividades foram as principais contribuições das aulas de cirurgia para as atividades de estágio identificadas pelos estudantes de medicina. E este importante é a aquisição de conhecimentos anatômicos adquiridos durante as aulas (68,9%). A maioria dos participantes (56,6%) identificou a cricotomia como a principal atividade potencializada pelo uso de peças biológicas. Os principais conteúdos não contemplados nas habilidades cirúrgicas foram: procedimentos cirúrgicos urológicos (26,4%) e vasculares (21,7%). Não houve relação entre o aproveitamento do curso de cirurgia da faculdade e o desempenho do aluno no estágio de cirurgia (p=0,10).

Conclusão: De acordo com a percepção dos estudantes de medicina na metodologia ativa, o modelo biológico para o ensino de habilidades médicas mostrou-se promissor em favorecer a compreensão dos estudantes e auxiliá-los na realização dos procedimentos cirúrgicos necessários durante o estágio.

Palavras-chave: Estágio; Habilidades cirúrgicas; Partes biológicas; Prática; Método ativo.

 

Biografia do Autor

  • Flavio Augusto NAOUM

    NAOUM

    Pós-doutor em hemoglobinopatias pelo North Middlesex University Hospital e Royal London Hospital, Inglaterra. Doutor em Medicina Interna pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto. Mestre em Medicina na área de Hematologia pela Universidade de São Paulo. Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Marília e Residência Médica em hematologia e hemoterapia pela Santa Casa de São Paulo. Professor do curso de medicina da Faculdade Ceres – FACERES, em São José do Rio Preto/SP. E-mail: [email protected]

  • Alexandre Dantas GIMENES

    Doutor e Mestre em Ciências pelo programa de Biologia Estrutural e Funcional da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM). Graduado em Farmácia Bioquímica pelo Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos. Professor do curso de medicina da Faculdade Ceres – FACERES, em São José do Rio Preto/SP. E-mail: [email protected]

  • Tamara Veiga FARIA

    Doutora e Mestre em Ciências da saúde pela Faculdade de Medicina de São Jose do Rio Preto (FAMERP). Especialista em biologia e patologia celular pela Universidade do Estado de São Paulo (UNESP). Graduada em Enfermagem e Residência em oncologia pela FAMERP. Coordenadora do Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade Ceres - FACERES. Professora do curso de medicina da FACERES, em São José do Rio Preto/SP. E-mail: [email protected]

     

  • Lisandra Datysgeld da SILVA

    Graduada em Medicina pela Faculdade Ceres – FACERES. Professora do curso de medicina da FACERES, em São José do Rio Preto/SP. E-mail: [email protected]

  • Samuel Gama e VENEZIANO

    Mestre em Ciências Médicas pela Universidade de São Paulo (USP). Professor do curso de medicina da Faculdade Ceres – FACERES, em São José do Rio Preto/SP. E-mail: [email protected]

  • Ronaldo Goncalves da SILVA

    Doutor e mestre pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP/EPM). Graduado em Ciências Biológicas-Modalidade Médica, graduado em Medicina (Programa MD-PhD), Residência em Clínica Médica e Residência em Nefrologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP/EPM). Professor do curso de medicina da Faculdade Ceres – FACERES, em São José do Rio Preto/SP. E-mail: [email protected]

  • Paulo Leandro Alves BERNARDO

    Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP) (2004). Residência médica em Cirurgia Geral e Cirurgia do Aparelho Digestivo e Fellow em Cirurgia Oncológica do esôfago e Estômago pela FAMERP. Professor do curso de medicina da Faculdade Ceres – FACERES, em São José do Rio Preto/SP. E-mail: [email protected]

  • Vanessa Belentani MARQUES

    Doutora em Ciências pelo Programa de Pós-Graduação em Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (USP). Graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Coordena a Comissão de Ética para Uso de Animais e participa como membro do Comitê de ética (CEP) da Faculdade Ceres - FACERES. Professora do curso de medicina da FACERES, em São José do Rio Preto/SP. E-mail: [email protected]

  • Raphael RAPHE

    Especialista em Cirurgia do Fígado e Transplante pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP). Residência Médica em Cirurgia Geral pelo Hospital Municipal do Campo Limpo e do Aparelho Digestivo pela FAMERP. Graduado em Medicina pela Universidade de Santo Amaro (UNISA). Professor do curso de medicina da Faculdade Ceres – FACERES, em São José do Rio Preto/SP. E-mail: [email protected]

  • Pedro Henrique Correia VILELA

    Graduando em Medicina pela Faculdade Ceres – FACERES, em São José do Rio Preto/SP. E-mail: [email protected]

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Publicado

2022-10-24

Edição

Seção

Artigos