INFLUENCE OF SPIRITUALITY AND RELIGIOSITY IN CANCER TREATMENT: A SYSTEMATIC REVIEW

Autores

  • Patricia Maluf CURY
  • Jusciele Brogin MORELI
  • Silvio de Melo SCANDIUZZI
  • Giulia Aparecida REGIANI

Palavras-chave:

Cancer patients, Religiosity, Spirituality, Treatment, Quality-of-life.

Resumo

Objective: To evaluate the influence of spirituality and religiosity in the treatment of cancer patients and the therapeutic response.

Methology: Systematic review study using PubMed, SciELO, and VHL databases to search for studies published from 2012 to 2022. The research was conducted considering the terms "œspirituality", "œreligiosity", "œcancer", "œinfluence" and "œtreatment". The quality of articles was assessed using the Study Quality Assessment Tool from the Department of Health and Human Services (NHLBI).

Results: A total of 82 studies were identified; 10 studies were eligible and included. Standard cancer care (n=7), Palliative care (n=2), and standard cancer care and Palliative care (n=1) were the types of treatment received by study participants. S/R was used as a coping strategy for the disease during treatment, regardless of type, and influenced a better quality of life, general health status, and physical and emotional symptoms. The predictors associated with coping strategies were religion, mood, behavioral disconnection, maladaptive coping, religious practices, faith, social support, family caregiver, and trust in beliefs.

Contribution: S/R consists of a strategy for coping with cancer throughout the treatment and illness process. Still poorly integrated into the care of cancer patients, its influence on treatment was directly related to the benefits achieved with the improvement in quality of life, general health, and physical and emotional symptoms. It is expected that the use of S/R as a coping strategy for cancer patients can have a positive impact on predictors related to response assessment.

Keywords: Cancer patients; Religiosity; Spirituality; Treatment; Quality-of-life.

RESUMO 

Objetivo: Avaliar a influência da espiritualidade e religiosidade no tratamento de pacientes com câncer e na resposta terapêutica.

Metodologia: Estudo de revisão sistemática utilizando as bases de dados PubMed, SciELO e BVS para busca de estudos publicados de 2012 a 2022. A pesquisa foi realizada considerando os termos "œespiritualidade", "œreligiosidade", "œcâncer", "œinfluência" e "œtratamento". A qualidade dos artigos foi avaliada por meio do Study Quality Assessment Tool do Departamento de Saúde e Serviços Humanos (NHLBI).

Resultados: Foram identificados 82 estudos; 10 estudos foram elegíveis e incluídos. Cuidados padrão de câncer (n=7), cuidados paliativos (n=2) e cuidados padrão de câncer e cuidados paliativos (n=1) foram os tipos de tratamento recebidos pelos participantes do estudo. A S/R foi utilizada como estratégia de enfrentamento da doença durante o tratamento, independentemente do tipo, e influenciou na melhor qualidade de vida, estado geral de saúde e sintomas físicos e emocionais. Os preditores associados às estratégias de enfrentamento foram religião, humor, desconexão comportamental, enfrentamento mal adaptativo, práticas religiosas, fé, apoio social, cuidador familiar e confiança nas crenças.

Contribuição: S/R consiste em uma estratégia de enfrentamento do câncer ao longo do processo de tratamento e adoecimento. Ainda pouco integrado ao cuidado de pacientes com câncer, sua influência no tratamento esteve diretamente relacionada aos benefícios alcançados com a melhora da qualidade de vida, saúde geral e sintomas físicos e emocionais. Espera-se que o uso de S/R como estratégia de enfrentamento para pacientes com câncer possa ter um impacto positivo nos preditores relacionados à avaliação da resposta.

Palavras-chave: Pacientes com câncer; Religiosidade; Espiritualidade; Tratamento; Qualidade de vida.

 

 

Biografia do Autor

  • Patricia Maluf CURY

    Doutora, graduada e livre docente em Medicina pela Universidade de São Paulo. Coordenadora do curso de medicina da Faceres, em São José do Rio Preto. Presidente do Comitê de graduação da Academia Nacional de Cuidados Paliativos.

  • Jusciele Brogin MORELI

    Pós doutora em Biologia Estrutural e Funcional pela UNIFESP. Doutora e Mestre pela faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP. Graduação em Farmácia Generalista pela Universidade do Sagrado Coração. Professora de Morfofuncional no curso de Medicina desde 2018. Atualmente, atuando no curso de medicina da Faculdade FACERES.

  • Silvio de Melo SCANDIUZZI
    Administrador de Empresas e Comércio Exterior pela Mercyhurst University - Erie, Pensilvânia, Estados Unidos da América (2015). Educação Executiva na Columbia Business School ? Liderança e Gestão de pessoas Graduando em medicina da Faculdade Ceres (FACERES).
  • Giulia Aparecida REGIANI
    Graduanda em Medicina pela Faculdade Ceres – FACERES, em São José do Rio Preto/SP.

Downloads

Publicado

2022-10-10

Edição

Seção

Artigos