O presente estudo visa identificar as medidas internacionais de proteção do patrimônio cultural em áreas de conflito e sua efetividade no Iraque. Esta pesquisa assume um caráter dedutivo, uma abordagem qualitativa e classifica-se como bibliográfica-documental. Empreende-se uma análise das principais ferramentas internacionais de proteção do patrimônio cultural em tempos de guerra. O Iraque ratificou somente a Convenção de Haia de 1954 e seu Protocolo do mesmo ano. A instabilidade do governo iraquiano após a invasão dos Estados Unidos afetou a capacidade nacional de proteção do patrimônio cultural. A Convenção de Haia de 1954 para a Proteção dos Bens Culturais em caso de Conflito Armado não pode ser aplicada no contexto da invasão estadunidense do Iraque pois os Estados Unidos e Reino Unido não haviam ratificado a referida Convenção. O legado cultural mesopotâmico encontra-se em situação de risco.