Comunicação, consumo e o arquétipo da grande-mãe: a maternidade na perspectiva das marcas

Autores

  • Felipe Machado de Souza Universidade Federal de Santa Catarina
  • Antônio Francisco Fialho Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.19177/memorare.v3e3201654-78

Palavras-chave:

Arquétipos, Comunicação das Marcas, Consumidores, Consumo, Grande-Mãe.

Resumo

Na sociedade de consumo, as marcas se transformaram em códigos culturais que vinculam objetos e indivíduos. Elas se tornaram percepções e ideias do mundo; além de expectativas, estilos de vida e projeções de um indivíduo. Sendo assim, os produtos passaram a servir como dispositivos simbólicos que permitem aos consumidores projetar seu eu e sua autoimagem. Contudo, para atingir seu público-alvo, no mercado competitivo da atualidade, as marcas dependem de uma comunicação eficaz que atribua significados e encantamentos coletivos a seus produtos e serviços, atingindo seus consumidores de modo inconsciente e emocional. Para tanto, os arquétipos são meios que permitem, justamente, fazer a intermediação entre produtos e as motivações dos consumidores, pois oferecem uma experiência intangível de significado. Isso ocorre porque as imagens arquetípicas, aplicadas na comunicação das marcas, sugerem a realização dos mais básicos desejos e motivações humanas, liberando emoções e anseios profundos. O objetivo desse artigo é analisar como as marcas usufruem dos arquétipos para evocar sentimentos e criar conexões com seus consumidores. Para elucidar a análise, verificaremos o uso do arquétipo da Grande-Mãe – que discorre sobre o zelo, o cuidado, a função protetora e geradora de vida–emanúncios publicitários e logotipos que possuem, no contexto imagético, a relação de zelo e proteção das mães para com seus familiares.

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Publicado

19-12-2016

Edição

Seção

Artigos