Educação, infância e imaginação
o direito à narrativa ficcional
DOI:
https://doi.org/10.59306/memorare.v10e120234-17Palavras-chave:
Linguagem e infância, Imaginação, Repertório imagéticoResumo
O ensaio aproxima educação, artes e infâncias, particularmente a literatura, para afirmar a experiência das crianças começarem-se em linguagem como início radical de gestos e palavras que promovem a apropriação de si e do mundo. A abordagem filosófica contribui para argumentar a experiência poética de linguagem como infância do pensamento que emerge da inseparabilidade entre corpo sensível e mundo no ato de aprender a interrogar e valorar o vivido ao transformá-lo em relatos e narrativas que nos situam no mundo. Diante da hegemonia de um realismo que nega a ação de narrar como algo intrínseco às infâncias, e a imaginação do mundo como evento linguageiro coletivo, destaca o direito das crianças à ficção em sua função de densificar o vivido ao abrir e promover outras dimensões de realidade no ato de redescrevê-lo.
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