TRATAMENTO DE PRESAS NO PRESÍDIO FEMININO DE TUBARÃO – SC: ATENDIMENTO ÀS REGRAS DE BANGKOK, À LEI DE EXECUÇÃO PENAL E AO RELATÓRIO 2015 DO MECANISMO NACIONAL DE PREVENÇÃO E COMBATE À TORTURA

Autores

  • Milene Pacheco Kindermann Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL
  • Vilson Leonel Universidade do Sul de Santa Catarina
  • Gilson Rocha Reynaldo Universidade do Sul de Santa Catarina
  • Lauro José Ballock Universidade do Sul de Santa Catarina
  • Maurício Daniel Monçons Zanotelli Universidade do Sul de Santa Catarina
  • Terezinha Damian Antonio Universidade do Sul de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.19177/ufd.v9e192019155-169

Palavras-chave:

Mulheres, Regras de Bangkok, Lei de Execução Penal, Presídio Feminino de Tubarão.

Resumo

A pesquisa avalia se o Presídio Feminino de Tubarão - SC atende aos parâmetros internacionais de tratamento de presas definidos nas Regras de Bangkok (ONU), aos padrões da Lei de Execução Penal (LEP) e aos pontos negativos do Relatório de 2015 do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT), da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Trata-se de estudo de caso, cuja pesquisa, de nível exploratório, teve abordagem pelo método quantitativo e método de procedimento comparativo. O estudo foi realizado no Presídio mencionado, com 50 presas (condenadas e provisórias) e 19 funcionários. Os resultados indicam que a maioria das regras é atendida pelo Presídio. Houve evolução no atendimento dessas regras desde o Relatório do MNPCT, especialmente nas questões referentes à estrutura física e ao tratamento das presas. Esse atendimento aos padrões não é completo, pois das Regras de Bangkok não são cumpridas aquelas que se referem à exposição à mídia, à consulta da presa sobre as visitas, ao direito de visita íntima e à estrutura de berçário para acompanhamento dos primeiros meses de vida de filhos; da LEP, as relativas ao acesso ao ensino e ao trabalho; e do Relatório do MNPCT, as referentes ao cheiro forte nas celas e a ausência de camas para todas as presas. Conclui-se que a percepção de presas e funcionários do Presídio Feminino de Tubarão apresenta poucos pontos de desrespeito às Regras de Bangkok e à LEP, bem como indica evolução quanto aos pontos negativos apontados no Relatório MNPCT/2015.

Biografia do Autor

  • Milene Pacheco Kindermann, Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL
    Professora da Universidade do Sul de Santa Catarina - Unisul e pesquisadora do Grupo de Pesquisa Justiça de Sociedade do Curso de Direito
  • Vilson Leonel, Universidade do Sul de Santa Catarina
    Professor da Universidade do Sul de Santa Catarina - Unisul e pesquisador do Grupo de Pesquisa Justiça de Sociedade do Curso de Direito
  • Gilson Rocha Reynaldo, Universidade do Sul de Santa Catarina
    Professor da Universidade do Sul de Santa Catarina - Unisul e pesquisador do Grupo de Pesquisa Justiça de Sociedade do Curso de Direito
  • Lauro José Ballock, Universidade do Sul de Santa Catarina
    Professor da Universidade do Sul de Santa Catarina - Unisul e pesquisador do Grupo de Pesquisa Justiça de Sociedade do Curso de Direito
  • Maurício Daniel Monçons Zanotelli, Universidade do Sul de Santa Catarina
    Professor da Universidade do Sul de Santa Catarina - Unisul e pesquisador do Grupo de Pesquisa Justiça de Sociedade do Curso de Direito
  • Terezinha Damian Antonio, Universidade do Sul de Santa Catarina
    Professora da Universidade do Sul de Santa Catarina - Unisul e pesquisadora do Grupo de Pesquisa Justiça de Sociedade do Curso de Direito

Downloads

Publicado

2019-09-13

Edição

Seção

De Direito