Adolescentes, criminalidade e o poder simbólico estatal (re) produtor da violência e do medo

Autores

  • Tatiana Lourenço Emmerich de Souza

DOI:

https://doi.org/10.19177/ufd.v8e152017107-118

Palavras-chave:

Menores, Adolescentes, Atos Infracionais, Violência, Poder Simbólico, Estado. Medo

Resumo

Trata-se de um artigo feito através de um estudo bibliográfico, que tem como objetivo abordar a (re) produção da violência gerada por meio do poder simbólico Estatal e sua relação com o aumento da criminalidade entre jovens, principalmente os adolescentes em conflito com a Lei. A desigualdade que permanece entre todos os níveis sociais, onde apenas uma minoria goza de “privilégios” fundamentais e a maioria vive abaixo do mínimo existencial, revela como estes fatores influenciam o crescimento da criminalidade, já que o próprio Estado faz a manutenção da divisão de classes não só através do capital, mas também pelo poder simbólico, abordado por Bourdieu, poder que se mostra invisível e integrado a sociedade, com o fim de gerar um determinado consenso, que se expressa pela dominação e por relações de poder. Nesta conjuntura, crianças e adolescentes a todo tempo ingressam nos sistemas sócio educativos, mas acabam como inimigos sociais perpetuadores do medo, tanto nas esferas macro (o Estado – Poder Judiciário, Policia, etc.) e micro (sociedade em geral) de poder.

Biografia do Autor

  • Tatiana Lourenço Emmerich de Souza
    Mestranda pela Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ/PPDH.

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Publicado

2017-11-22

Edição

Seção

Artigos