Como a ameaça do terror influencia a estabilidade do sistema internacional e sua segurança: enfoque no direito internacional

Autores

  • Ane Cristina Figueiredo Pereira de Faria

DOI:

https://doi.org/10.19177/ufd.v7e122016151-174

Palavras-chave:

Direito Internacional, Segurança Internacional, Terrorismo

Resumo

Os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, mudaram as percepções de segurança nacional/internacional e a segurança humana. As intimidações de grupos rebeldes provenientes dos Estados falidos, têm deixado o sistema internacional em constante estado de alerta. Isto porque as atrocidades nos atentados e a frequência dos acontecimentos, apresentam uma real problemática a segurança global. Devido a complexidade do sistema internacional, reduzir as ameaças não é uma tarefa fácil, principalmente porque essas estão ligadas a falta de poder empregado por algumas nações. Por vezes, os Estados são coniventes ou ineficientes para proteger os direitos humanos e garantir a aplicabilidade do Direito Internacional, o que demanda intervenção externa para assegurar os mesmos. Mas além do Direito internacional, existem organizações que estão empenhadas no propósito de proteger a segurança humana e seus direitos, a exemplo da Organização das Nações Unidas. Mediante ao exposto, esse artigo buscou compreender como a ameaça do terror influencia a segurança e a estabilidade do sistema internacional frente ao Direito Internacional. Assim, aplicou-se o método bibliométrico e o trabalho utilizou-se da revisão sistemática, o que reduziu a pesquisa a quatro artigos que foram analisados de modo a entrelaçar a temática do terrorismo no sistema internacional e a não aplicação dos direitos internacionais ligados aos direitos humanos. O estudo expõem que, as ameaças provenientes de extremistas e seus atos de terror, têm colocado em dúvida a eficiência da segurança global, assim como, o modo que o sistema internacional interage mediante a atuação de atores não-estatais. A pesquisa ainda aborda que, apesar dos esforços de convenções e organizações para combater a guerra e o terror, muitos estudiosos apontam debilidades nos tratados e acordos entre os Estados para cumprir suas obrigações com o direito internacional. Porém, tais medidas seriam fundamentais para o bem estar coletivo e a segurança internacional.

Biografia do Autor

  • Ane Cristina Figueiredo Pereira de Faria
    Mestranda em Estudos Políticos na University of Manitoba – Canadá. Bacharel em Relações Internacionais pela Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL – Brasil. Na Unisul ela é pesquisadora júnior no Grupo de Pesquisa em Eficiência Energética e Sustentabilidade – GREENS. Ela também participou no projeto LINKS 2015 – Elos entre o Consumo de Energia, Alimento e Água, no Contexto das Mudanças Climáticas e Estratégias de Mitigação, fomentado pela FAPESC e o Research Council of United Kingdom (RCUK), através do Newton Fund., e também foi pesquisadora júnior no projeto REGSA - Promoting Renewable Electricity Generation in South America, fomentado pela União Europeia.

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Publicado

2016-03-29

Edição

Seção

De Direito