Tem-se observado que ao longo das últimas décadas uma considerável mudança vem ocorrendo na forma de como se trata a prevenção do crime e outros infrações no mundo. Mediante essas novas posturas, grandes avanços e mudanças são vistas como frutos de uma parceria que vem dando certo, uma vez que hoje o controle do crime e violência não é mais visto nem tratado como tarefa única e exclusiva das instituições públicas. Grandes ações são vistas como verdadeiras tarefas transformadoras, amplamente participativas entre diversas instituições públicas, de organizações não-governamentais e da comunidade em geral. Desta forma, as tarefas e ações, bem como a responsabilidade pelo problema do crime passam a ser divididos, deixando de ser algo exclusivamente governamental para ser uma atitude também da comunidade. Com base neste contexto, este trabalho tem como objetivo analisar através de estudos comparados e experiências exitosas a participação social no âmbito das políticas públicas de segurança social e as políticas públicas de prevenção comunitária do crime, ou seja, aquelas experiências de participação comunitária que são geradas pelo governo. Esta análise comparativa pretende ressaltar as contribuições destas experiências e a relação destas com as políticas de participação comunitária na prevenção da violência, diante da afirmação de que a policia não pode lidar sozinha com os problemas da sociedade.
Biografia do Autor
Marcos Leandro Dalaeste de Oliveira
Pós-graduado do Curso de pós-graduação lato sensu em Gestão e Políticas em Segurança Pública e Assistência Familiar – Faculdade Avantis.
Jonathan Cardoso Regis
Doutorando em Ciência Jurídica – Univali. Mestre em Gestão de Políticas Públicas – Univali. Especialista em Administração de Segurança Pública - Unisul/PMSC. Bacharel em Direito – Univali. Profº do Curso de Direito – Univali.