O perigo do silêncio: o perfil criminológico do psicopata laboral

Autores

  • Patrícia Soares Martins de Oliveira

Palavras-chave:

Violência, Psicopatas, Assédio Moral, Suicídio

Resumo

Não é de hoje que a violência dissemina famílias inteiras sem que consigam alcançar a justiça que tanto almejam. No entanto, muito além da violência das ruas, vivemos a violência velada no cotidiano de nosso ambiente de trabalho. Cada vez mais, vítimas assediadas moralmente no ambiente em que passam a maior parte de seu tempo em detrimento do convívio familiar acabam por abarrotar os pedidos médico de afastamento por doenças ocasionadas pelo trabalho. Os números de vítimas acumulam-se também nos fóruns com pedidos de indenização por danos morais. É necessário que os sindicatos sejam atuantes. Objetivando identificar o assediador como um psicopata que age no ambiente corporativo, utiliza-se o método dedutivo, e a partir da conceituação da psicopatia verifica-se a identificação do perfil criminológico do psicopata laboral, pela comunicabilidade da ausência de empatia e o descaso com o sofrimento alheio, assim ocasionado pelos Psicopatas. Há necessidade de que seja verificada uma forma finalista de obstar a dor vivenciada diuturnamente e que não cessa quando estas pessoas se afastam, seja por curto período seja definitivamente, do ambiente laboral. O assediador segue imune a todo tormento que ocasiona e as vítimas, fragilizadas, se calam, por medo, por covardia, não testemunham, silenciam. Dessa forma faz-se necessário o presente trabalho no intuito de verificarmos a relação existente entre a conduta empregada no ambiente laboral pelo assediador e a forma desenvolvida pelo psicopata no emprego do crime cometido. Verificada a personalidade psicopática, os métodos empregados na prática do Assédio Moral, pode-se traçar um perfil criminológico, ao ponto de possibilitar a identificação do Psicopata laboral, evitando assim maiores danos às vítimas.

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De fato e de direito: o que estamos pesquisando?