A ordem jurídica é dinâmica, mas parece estática, absoluta e soberana: natural, a ordem precisa parecer que é eterna para que a ela não seja emprestada poderes transitórios. A transitoriedade, que a fortalece, se percebida a enfraquece. Extraindo da mutação contínua o seu segredo de perenidade, a ordem jurídica sempre convence a humanidade de que conhece e representa a fronteira entre o certo e o errado...
Biografia do Autor
Nacir Sales
Advogado em São Paulo. Escritor com 27 livros publicados, especialista em Direito Societário pela Fundação Getúlio Vargas/FGV – Escola de Direito de São Paulo. Doutorando em Direito Civil pela Universidade de Buenos Aires – UBA