Razão e crime

Autores

  • Alessandro José Machado
  • Maria Lucia Pacheco Ferreira Marques

DOI:

https://doi.org/10.19177/ufd.v1e2201179-89

Palavras-chave:

Filosofia, Sociedade, Crime Organizado, Segurança Pública

Resumo

Destaca-se nesta sintética abordagem a apresentação de forma sucinta, porém elucidativa, as formas de organização e composição filosófica do pensamento e ação dos Grupos Criminosos organizados no sistema prisional de Santa Catarina. Sua gênese criminosa remonta os tempos duros do Regime Militar, onde a miscigenação de criminosos comuns com criminosos políticos trouxe uma simbiose perigosa, vindo a formar a capacitação intelectual de marginais aliando técnicas de guerrilha. Dos tempos de sua criação aos democráticos dias atuais muito se evoluiu em termos de pensamento criminoso. Os Grupos passaram a se organizar e estudar. Muitos líderes passam seu tempo de cárcere lendo pensadores e filósofos, dentre eles Marx, Hobbes, Kant, Maquiavel e mais recentemente descobriram Habermas e Hobsbawm. Seu crescimento foi inevitável, e atualmente existem diversos grupos criminosos, inclusive em Santa Catarina, representados pelo PGC, Primeiro Grupo Catarinense, todos entrelaçados e ligados ao Primeiro Comando da Capital, o PCC, que dita a ideologia, diretrizes e normatização de conduta. Esta constatação de aprimoramento intelectual criminoso está cada vez mais evidente nos procedimentos adotados em rebeliões e atentados contra o Estado.

Biografia do Autor

  • Alessandro José Machado
    Capitão da Polícia Militar de Santa Catarina. Aluno do curso de Especialização lato sensu em Administração de Segurança Pública, convênio Unisul/PMSC, parte integrante do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais 2010 – turma II. Bacharel em Direito pela UNIVALI.
  • Maria Lucia Pacheco Ferreira Marques
    Professora do Curso de Direito da Unisul. Coordenadora dos Cursos de Especialização lato sensu em Administração de Segurança Pública e Gestão Estratégica em Segurança Pública, ambos do convênio Unisul/PMSC. Doutora em Ciências Jurídicas e sociais pela Universidad Del Museo Social Argentino.

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Publicado

2011-01-02

Edição

Seção

Artigos