“Somos todxs Cláudia”: la legitimación de la violencia por el Estado

Autores/as

  • Dantielli Assumpção Garcia Universidade de São Paulo Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Ribeirão Preto, SP
  • Lucília Maria Abrahão e Sousa Universidade de São Paulo Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Ribeirão Preto, SP

Palabras clave:

Negro, Policía, Acontecimiento discursivo

Resumen

Este texto, en la perspectiva teórica del Análisis del Discurso de Pêcheux, analiza algunos posts publicados en las páginas del Facebook de la Marcha das Vadias (Marcha de las rameras) sobre el asesinato de Cláudia da Silva Ferreira después haber sido arrastrada por un vehículo de la Policía Militar en 16 de marzo de 2014, en Rio de Janeiro. Movilizando la noción de acontecimiento discursivo, mostramos cómo se actualiza una memoria sobre el negro y la policía en Brasil, colocando esta como culpable por el asesinato de la población negra y aquél como víctima de la sociedad segregacionista. Explicitamos como, en los posts, hay la tentativa de una ruptura en la violencia producida y legitimada por el Estado.

Biografía del autor/a

  • Dantielli Assumpção Garcia, Universidade de São Paulo Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Ribeirão Preto, SP
    Doutora em Estudos Linguísticos – Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Bolsista FAPESP (proc. nº 2013/16006-8).
  • Lucília Maria Abrahão e Sousa, Universidade de São Paulo Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Ribeirão Preto, SP
    Livre-docente em Ciências da Informação e da Documentação. Professora Colaboradora da UFSCar. Bolsista CNPq e FAPESP.

Publicado

2015-10-22

Número

Sección

Artigos de pesquisa