ABORDAGEM DA ESTRATÉGIA COMO PRÁTICA COOPERATIVA: UM ESTUDO DE CASO EM UM APL VÍNICOLA CATARINENSE

Autores

  • Gustavo Cristiano Sampaio Universidade Federal de Santa Catarina http://orcid.org/0000-0001-8161-8109
  • Marcos Junior Marini Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Rosalia Aldreaci Barbosa Lavarda Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.19177/reen.v13e32020237-263

Palavras-chave:

Arranjo Produtivo Local, Estratégia como prática, Práticas cooperativas, Estudo de caso.

Resumo

O objetivo deste trabalho foi identificar e analisar como as práticas cooperativas se inter-relacionam em uma rede de pequenas e médias empresas, a partir da perspectiva da Estratégia na Prática. Foi definido como método de investigação o estudo de caso, utilizando-se de dados em abordagem quali e quantitativa, por meio de questionários e entrevista estruturada. O envolvimento das instituições de pesquisa e educação tem apresentado relevância nas ações conjuntas de desenvolvimento de produtos e processos e na capacitação de recursos humanos. A maioria dos agentes (praticantes) contribuem efetivamente para a realização das práticas cooperativas desenvolvidas pelo grupo de agentes.

Biografia do Autor

  • Gustavo Cristiano Sampaio, Universidade Federal de Santa Catarina
    doutorando do Programa de Pós Graduação em Administração da Universidade Federal de Santa Catarina.
  • Marcos Junior Marini, Universidade Tecnológica Federal do Paraná
    Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Regional.
  • Rosalia Aldreaci Barbosa Lavarda, Universidade Federal de Santa Catarina
    Programa de pós-graduação em Administração.

Referências

Amato, N. J. (2000). Rede de cooperação produtiva e clusters regionais. São Paulo: Ed. Atlas.

Benetti, E. (2016). Rota dos vinhos de altitude levam riqueza para a Serra de SC. Diário Catarinense. Recuperado em 24 abr. 2016, de: <http://dc.clicrbs.com.br/sc/colunistas/estela-benetti/noticia/2016/03/rotas-dos-vinhos-de-altitude-levam-riqueza-para-a-serra-de-sc-5110895.html>.

Bourdieu, P. (1990). The Logic of Practice. Cambridge: Polity.

Campos, A. C. de (2009). Estrutura de governança: o caso do Arranjo Produtivo Local (APL) do setor de confecção de Maringá (PR). Textos de Economia, (12)1, 134-155,

Canhada, D. I. D., & Rese, N. (2009). Contribuições da ‘estratégia como prática’ do pensamento em estratégia. REBRAE 2(3), 273 – 289.

Casarotto, N. Filho, & Amato, J., Filho. (2007). Cooperação entre pequenas empresas, garantia mutualista e desenvolvimento regional: reflexões sobre sistemas de garantia de crédito. REAd – Revista Eletrônica de Administração,13(3).

Casarotto, N. Filho, & Pires, L. H. (2001). Redes de pequenas e médias empresas e desenvolvimento local. São Paulo: Atlas.

Costa, A. B. da., & Costa, B. M. da. (2015). Cooperação e capital social em arranjos produtivos locais. XXXIII Encontro Nacional de Economia. Recuperado em 26 mar. 2015, de: http://www.anpec.org.br/encontro 2005 /artigos/A05A113.pdf.

Costa, E. J. M. da. (2010). Arranjos Produtivos Locais, Políticas Públicas e Desenvolvimento Regional. Ministério da Integração Nacional – Governo do Estado do Pará - IDESP. Brasília: Mais Gráfica Editora.

Gil, A. C. (2014). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6. Ed. São Paulo: Atlas.

Godoy, A. S. (1995). Introdução à pesquisa qualitativa e suas possibilidades. Revista de Administração de Empresas, 35(2), 57-63.

Golsorkhi, D., Rouleau, L., Seidl, D., & Vaara, E. (2010). Cambridge Handbook of Strategy as Practice. Cambridge: University Press.

Hair, J. F. Jr., Black, W. C., Babin, B. J., Anderson, R. E., & Tatham, R. L. (2009). Análise Multivariada de dados (6. Ed.). Bookman: São Paulo, SP.

Jarzabkowski, P. (2003) Strategic Practices: An Activity Theory Perspective on Continuity and Change. Journal of Management Studies, 40(1), 23-25.

Jarzabkowski, P. (2005). Strategy as Practice: An Activity Based Approach. London: Sage.

Jarzabkowski, P. Strategy as Practice: An Activity Based Approach. London: Sage, 2005.

Jarzabkowski, P. (2003). Strategic Practices: An Activity Theory Perspective on Continuity and Change. Journal of Management Studies, 40(1), 23-55.

Johnson, G., Melin, L., & Whittington, R. (2003). Micro strategy and strategizing: Towards an activity - based view. Journal of Management Studies 40(1), 3–22.

Marini, M. Jr., & Silva, C. L. da. (2012). Desenvolvimento Regional e Arranjos Produtivos Locais: uma abordagem sob a ótica interdisciplinar. Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional G&DR, 8(2), 107-129.

Marini, M. Jr., Silva, C. L. da., Nascimento, D. E. do & Strauhs, F. do R. (2012). Avaliação da contribuição de Arranjos Produtivos Locais para o desenvolvimento local. Revista Bibliográfica de Geografía y Ciencias Sociales, 17(996), 1-24.

Marini, M. J., Silva, C. L. da S. (2012). Desenvolvimento Regional e Arranjos Produtivos Locais: uma abordagem sob a ótica interdisciplinar. Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional, G&DR, 8(2), 107-129.

Martins, S. R. O. (2002). Desenvolvimento Local: questões conceituais e metodológicas. Revista Internacional de Desenvolvimento Local, 3(5).

Nunes, C. L. Jr., Ferreira, N. A. de C., Minuzzi, J. & Casarotto, N., Filho. (2010) Análise do APL de vinhos de Altitude do Planalto Catarinense. VI Encontro de estudos sobre empreendedorismo e gestão de pequenas empresas. Recife (PE).

Pérez-Aguiar, W. (1999). El estudio de Casos. En Sarabia, F. J. (Ed.): Metodología para la investigación en marketing y dirección de empresas, Madrid: Pirámide.

Piore, M. (2001). The emergence roel of social intermediaries in the new economy. Annal of Public and Cooperative Economics,72(3), 339-350.

Queiroz, T. R. (2012). Esboço de uma rede de cooperação em um Arranjo Produtivo Local na Indústria Calçadista Paulista. Tese - Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção.

Regnér, P. (2008). Strategy-as-practice and dynamic capabilities: Steps towards a dynamic view of strategy. Human Relations, 61(1), 565-588.

Reis, A. P. dos, & Amato, N., J. (2012) Aprendizagem por cooperação em rede: práticas de conhecimento em arranjos produtivos locais de software (vol. 22, n. 3, pp. 345-355). Recuperado em 03 fev. 2015, de http://dx.doi.org/10.1590/S0103-65132012005000023.

Rosier, J. P. (2004). Novas regiões: vinhos de altitude no sul do Brasil. In: X Congresso Brasileiro de Viticultura e Enologia.

Santos, G. A. G. dos; Diniz, E. J., & Barbosa, E. K. (2004). Aglomerações, Arranjos Produtivos Locais e vantagens Competitivas Locacionais. Revista do BNDES,11(22), 151-179.

Scmidt, C. M. (2010). Criação e apropriação de valor no sistema agroindutstrial do vinho do Vale dos Vinhedos. Tese – Programa de Pós-graduação em Administração, Universidade de São Paulo.

Sengenberger, W (1988). Economic and social perspectives of small enterprises. Labour and Society, 13(3).

Suzigan, W. (Coord.) (2006). Identificação, mapeamento e caracterização estrutural de arranjos produtivos locais no Brasil. Relatório Consolidado, IPEA-DISET.

Whittington, R. (1996). Strategy as practice. Long Range Planning, 29(5), 731–735.

Whittington, R. (2006) Completing the Practice Turn in Strategy Research. Organization Studies, 27(5), 613-634.

Whittington, R. Strategy as practice. Long Range Planning, 29(5), 731 – 735, 1996.

Downloads

Publicado

2021-01-22

Edição

Seção

Artigos Científicos