CAPACIDADE DE APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL: ESTUDO REALIZADO EM UMA INDÚSTRIA TÊXTIL

Autores

  • Andressa Gonçalves SENAC Blumenau
  • Liliane Liliane de Souza Vieira da Silva Universidade Regional de Blumenau

DOI:

https://doi.org/10.19177/reen.v9e22016166-191

Palavras-chave:

Aprendizagem Organizacional, Processos de Aprendizagem, Indústria Têxtil.

Resumo

A capacidade de aprendizagem organizacional é definida por Chiva, Alegre e Lapiedra (2007) como um conjunto de características organizacionais que facilitam a aprendizagem em todos os níveis da empresa. O objetivo deste estudo foi identificar a presença das dimensões da aprendizagem organizacional - Experimentação, Propensão aos Riscos, Interação com o Ambiente Externo, Diálogo e Tomada de Decisão Participativa em uma indústria têxtil. A pesquisa foi descritiva, survey e quantitativa. A amostra foi de 137 respondentes. A análise foi feita pela modelagem de equações estruturais. Os resultados indicaram que a Propensão ao Risco apresentou maior influência na aprendizagem organizacional, as demais dimensões também apresentaram influência, com menor amplitude. A dimensão de menor impacto foi a Tomada de Decisão Participativa. Isto pode estar associado aos respondentes da pesquisa, pois foram considerados funcionários de todos os níveis hierárquicos, que podem ou não participarem das decisões organizacionais. 

Biografia do Autor

  • Andressa Gonçalves, SENAC Blumenau
    Administração
  • Liliane Liliane de Souza Vieira da Silva, Universidade Regional de Blumenau
    Administração

Referências

AHMED, P. K. Culture and climate for innovation. European journal of innovation management, v. 1, n. 1, p. 30-43, 1998.

ANTONELLO, C. S. A metamorfose da aprendizagem organizacional: uma revisão crítica. In: RUAS et al. (Orgs.). Aprendizagem Organizacional e Competências. Porto Alegre: Bookman, p. 12 – 33, 2005.

ARGYRIS, C.; SCHÖN, D. A. Organisational learning II: Theory, method and practice. 1996.

ARROW, K. J. The economic implications of learning by doing. The review of economic studies, p. 155-173, 1962.

BAPUJI, H.; CROSSAN, M. From questions to answers: reviewing organizational learning research. Management Learning, v. 35, n. 4, p. 397-417, 2004.

BITENCOURT, C. C. A gestão de competências gerenciais: a contribuição da aprendizagem organizacional. 2001.

CHIVA R.; ALEGRE J.; LAPIEDRA R. "Measuring organizational learning capability among the workforce", International Journal of Manpower, vol. 28 Iss: 3/4, 2007, p. 224 – 242, 2007.

CAMPS, J.; ALEGRE, J.; TORRES, F. Towards a methodology to assess organizational learning capability: A study among faculty members. International Journal of Manpower, v. 32, n. 5/6, p. 687-703, 2011.

CHIVA, R. “The facilitating factors for organizational learning in the ceramic sector”, Human Resource Development International, vol. 7, n. 2, p. 233 – 49, 2004.

DODGSON, M. Organizational learning: a review of some literatures. Organization studies, v. 14, n. 3, p. 375-394, 1993.

DIBELLA, A. J.; NEVIS, E. C.; GOULD, J. M. Understanding organizational learning capability. Journal of management studies, v. 33, n. 3, p. 361-379, 1996.

EASTERBY‐SMITH, M.; CROSSAN, M.; NICOLINI, D. Organizational learning: debates past, present and future. Journal of management studies, v. 37, n. 6, p. 783-796, 2000.

GONÇALVES, A.; MACHADO, D. D. P. N.; GOMES, G. Capacidade de aprendizagem organizacional: estudo em uma instituição de ensino superior. SIMPOI, 2014.

GOH, S.; RICHARDS, G. Benchmarking the learning capability of organizations. European Management Journal, v. 15, n. 5, p. 575-583, 1997.

HAIR JR, J. F. et al. Fundamentos de métodos de pesquisa em administração. 2005.

HEDBERG, B. How organizations learn and unlearn? In P. C. Nystrom & W. H. Starbuck (Eds.), Handbook of organizational design London: Oxford University Press, (pp. 8-27), 1981.

HULT, G. T. M.; FERRELL, O. C. Global organizational learning capacity in purchasing: Construct and measurement. Journal of Business Research, v. 40, n. 2, p. 97-111, 1997.

HU, L.; BENTLER, P. M. Cutoff criteria for fit indexes in covariance structure analysis: Conventional criteria versus new alternatives. Structural equation modeling: a multidisciplinary journal, v. 6, n. 1, p. 1-55, 1999.

ISIDRO FILHO, A.; GUIMARÃES, T. A. Conhecimento, aprendizagem e inovação em organizações: uma proposta de articulação conceitual. Revista de Administração e Inovação, v. 7, n. 2, p. 127-149, 2010.

KLINE, R. B. Principles and practice of structural equation modeling. New York: The Guilford Press, 2005.

MCGILL, M. E.; SLOCUM, J. W. Unlearning the organization. Organizational Dynamics, v. 22, n. 2, p. 67-79, 1993.

MBENGUE, A.; SANÉ, S. Capacité d'apprentissage organisationnel: analyse théorique et étude empirique dans le contexte des équipes de projets d'aide publique au développement. Canadian Journal of Administrative Sciences/Revue Canadienne des Sciences de l'Administration, v. 30, n. 1, p. i-xvi, 2013.

NEVES, J. L. Pesquisa qualitativa: características, usos e possibilidades. Caderno de pesquisas em administração, São Paulo, v. 1, n. 3, p. 2, 1996.

NONAKA, I.; TAKEUCHI, H. The knowledge-creating company. The economic impact of knowledge, p. 183, 1997.

PRANGE, C. Aprendizagem organizacional: desesperadamente em busca de teorias. Aprendizagem organizacional e organização de aprendizagem: desenvolvimento na teoria e na prática. São Paulo: Atlas, p. 41-63, 2001.

RICHARDSON, R. J. et al. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas, 1985.

SENGE, P. M.; STERMAN, J. D. Systems thinking and organizational learning: Acting locally and thinking globally in the organization of the future. European journal of operational research, v. 59, n. 1, p. 137-150, 1992.

SITKIN, S. B.; PABLO, A. L. Reconceptualizing the determinants of risk behavior. Academy of management review, v. 17, n. 1, p. 9-38, 1996.

SCHEIN, E. H. On dialogue, culture and organizational learning. Organizational dynamics, v. 22, n. 2, p. 40-51, 1993.

SCOTT‐LADD, B.; CHAN, C. C. Emotional intelligence and participation in decision‐making: strategies for promoting organizational learning and change. Strategic Change, v. 13, n. 2, p. 95-105, 2004.

TAKAHASHI, A. R. W.; FISCHER, A. L. Processos de aprendizagem organizacional no desenvolvimento de competências em instituições de ensino superior para a oferta de Cursos Superiores de Tecnologia [CSTS]. Revista de Administração Contemporânea, v. 14, n. 5, p. 818-835, 2010.

TANNENBAUM, S. I.; YUKL, G. Training and development in work organizations, 1997.

TUSHMAN, M. L.; ANDERSON, P. C.; O’REILLY, C. Technology cycles, innovation streams, and ambidextrous organizations: organization renewal through innovation streams and strategic change. Managing strategic innovation and change, v. 34, n. 3, p. 3-23, 1997.

WEICK, K. E.; WESTLEY, F. Organizational learning: Affirming an oxymoron. Sage: London, p. 440-458, 1996.

Downloads

Publicado

2016-09-01

Edição

Seção

Artigos Científicos