Alguma crítica: a dança do corpo poético em Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra
DOI:
https://doi.org/10.19177/rcc.v6e22011393-417Palavras-chave:
Crítica literária, Corpo poético, DançaResumo
Para além da compreensão da palavra e seus elos estritamente imanentes ou engajados, observa-se, atualmente, um novo linhavo da crítica literária ao eleger o corpo como matriz de expressão artística como suporte dos fenômenos artísticos nascidos do corpo. O presente ensaio procura evidenciar em Mia Couto em sua obra, Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra (2003), uma África derivada de um tempo no qual a letra manifesta-se do corpo: performance coreografada das casas-narrativas africanas. Dança estilizada dos gestos e dos movimentos cíclicos de seus antepassados traduzidos todos, na voz de Mia Couto, como arabescos sheherazadianos da grande casa que a África habita.Downloads
Publicado
2011-12-21
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Primeiro movimento
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