“Inutilmente parecemos grandes”, ou à deriva –nota sobre a metáfora do naufrágio, de Hans Blumenberg

Autores

  • André Carneiro Ramos

DOI:

https://doi.org/10.19177/rcc.v6e12011115-128

Palavras-chave:

Literatura, Comparativismo, Metáfora, Naufrágio, Barbárie

Resumo

O objetivo deste ensaio é refletir acerca da ideia de que a Humanidade necessita de riscos para superar estados de estagnação. Sob essa perspectiva – e a partir do livro “Naufrágios com espectador”, de Hans Blumenberg –, discutiremos como a arte apresenta elementos-invocadores de uma barbárie “desagregadora” não apenas do sujeito, mas de toda e qualquer civilização, para apontá-la como condição paradoxal para o homem vivenciar grandes aspirações. Para tanto, empregarei como corpus de reflexão fragmentos de dois poetas portugueses do século XX, Ricardo Reis e Fiama Hasse Paes Brandão, além da pintura de Theodore Géricault, intitulada "A balsa da Medusa", bem como o romance “Naufrágios”, do escritor japonês Akira Yoshimura.

Biografia do Autor

  • André Carneiro Ramos
    Doutorando em Literatura Comparada pela UERJ.

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Publicado

2011-06-10

Edição

Seção

Ensaios