`TESSITURA ENUNCIATIVA EM UMA ANÁLISE FÍLMICA DE DOCUMENTÁRIOS EXPERIMENTAIS
DOI:
https://doi.org/10.59306/rcc.v17e1202253-68Palabras clave:
Documentário, Sujeito, EnunciaçãoResumen
Ao considerarmos os (des)territórios da produção contemporânea a partir de suas
características singulares, assim como as interfaces das linguagens em suas materialidades
significantes, tomamos um exemplar desta produção enquanto objeto de análise. Este artigo
debruça-se sobre o documentário Tereza (1992), de Kiko Goifman e Caco P. de Souza,
pautando-se na forma-funcionamento do filme, processo que denominamos: Tessitura.
Nossa base teórica ancora-se na semântica da enunciação a partir das noções de cena
enunciativa e lugares de enunciação de Guimarães (2002), a partir das quais buscamos tecer
relações com conceitos discursivos como, por exemplo, a noção de Porta-Voz (ZOPPI-FONTANA, 1997), função-autor de (ORLANDI, 2001) e Imbricação Material (LAGAZZI,
2011). Sobre documentarismo, nossa discussão pauta-se principalmente em Ramos (2005),
debruçando-nos sobre a noção de sujeito-da-câmera. Tal ancoragem teórica nos propiciou
um intento analítico no batimento enunciação e discurso do/no corpus de análise.
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