MARGENS, ESCURIDÃO E TÁTICAS DE CONTRALUZ:
MOVIMENTOS DE INSURGÊNCIAS EM VOLTEI! E ERA UMA VEZ BRASÍLIA
DOI:
https://doi.org/10.59306/rcc.v17e1202221-33Palabras clave:
Cinema Brasileiro Contemporâneo, Crise, Coletivismos, Fabulação, Afeto, Insurgência, Políticas públicasResumen
O presente artigo pretende investigar movimentos de insurgências no cinema
brasileiro contemporâneo a partir de dois filmes: Era Uma Vez Brasília (Adirley Queirós) e
Voltei! (Glenda Nicácio e Ary Rosa). Ao relacionar essas obras, bem como seu modelo de
produção, aspira-se compreender a perspectiva dos vencidos (BENJAMIN, 1994) ligada à
dimensão simbólica da noite e das zonas de contraluzes das margens como espaços
epistemológicos de fabulação e resistência. Zonas em que também se fazem mais perceptíveis
as luzes intermitentes dos vaga-lumes, como propõe Didi-Huberman a partir de Pasolini, em
detrimento do brilho ofuscante dos holofotes do poder hegemônico. O objetivo é
compreender de que forma tal perspectiva é construída pela linguagem fílmica, colocando
esses grupos minoritários como sujeitos participantes do tecido estético-político na
sociedade a partir das fabulações cinematográficas que geram sobre si mesmos. Como
resultado, percebemos a transição de um cinema de representação para uma perspectiva de
criação e partilha política, propondo práticas coletivas como agenciamentos fundamentais
de uma virada insurgente.
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