Carlos Monsiváis e os monstros da cultura popular

Autores/as

  • Alicia Susana Montes

DOI:

https://doi.org/10.19177/rcc.v7e22012268-290

Palabras clave:

Cultura popular urbana, Dancing, Polêmica interior, Práticas, Rituais, Resistência

Resumen

No presente artigo são exploradas as implicações políticas da representação dos setores populares urbanos nas crônicas de Carlos Monsiváis, através da análise de uma série de relatos que giram em torno do “dancing” na cidade do México. No percurso rizomático que faz a escritura do cronista mexicano, fica em evidência até que ponto estes escritos desenvolvem uma polemica interior, que não pode resolver sua tensão, entre concepções estéticas que resultam em alegorias políticas de maneira que a sociedade classista fragmenta o real. Ao mesmo tempo, procura-se representar a cultura popular sem cair em estereótipos simplificadores e evitando reproduzir os lugares sociais em que impera a ordem vigente. Devido a isto, a vitalidade que flui dessa cultura é representada em suas contradições como não somente submissão às fatalidades do sistema, mas, sobretudo, como resistência. Neste sentido, o trabalho põe uma ênfase especial na análise das táticas populares que constroem o cotidiano como espaço de microliberdade no dancing.

Biografía del autor/a

  • Alicia Susana Montes
    Universidad de Buenos Aires, Facultad de Filosofía y letras, y, Facultad de Ciencias Sociales. Prof. Normal y Superior en Letras, y actualmente a punto de defender mi tesis de doctoral en Letras.

Publicado

2012-12-12

Número

Sección

Estudos Culturais