Culinária fantasma: uma viagem por um Iraque doce e amargo
DOI:
https://doi.org/10.19177/rcc.v12e22017219-226Keywords:
Guerra. Arte. Culinária. Diáspora. Iraque.Abstract
Ella Shohat nos conta sobre o trabalho do artista Michael Rakowitz e seus três projetos culinários que tratam do fluxo transnacional de imagens, sons, aromas relacionados com guerras e múltiplos deslocamentos. Comida iraquiana e sua relação com deslocamento, retorno guerra, visibilidade são temas dos projetos de Rakowitz e da análise de Ella Shohat. Através do prisma da culinária, os projetos criam arquivos de receitas e conhecimento cultural em movimento. Eles são também histórias de fantasmas de comunidades ausentes. Rememorando o Iraque, grupos e memórias como os judeus iraquianos, através de atos culinários transformam as ausências em presença palpável, através do processo coletivo de jantar e dialogar. Testemunham simultaneamente o desaparecimento e o retorno imaginário. Shohat analisa os projetos Enemy Kitchen (Matbakh al-‘adu) (2003–em andamento), RETURN (2004–em andamento), Spoils (2011) e Dar Al Sulh (Domain of Conciliation) (2013).Downloads
Published
2017-12-19
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DOSSIER: The War
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