Kátia - um documentário sobre afetos, política e história
DOI:
https://doi.org/10.19177/rcc.v10e22015233-242Palavras-chave:
Kátia, Cinema, Travestismo, Política, AfetosResumo
Este artigo tem como base o documentário Kátia, realizado em 2012 por Karla Holanda, que aborda a rotina da primeira travesti eleita para um cargo público no Brasil. O cenário do interior do Piauí nos convida a refletir sobre a história recente brasileira, também sobre aspectos estéticos e políticos, considerando a mobilização de afetos e a transformação social. Kátia sinaliza a irrupção de personagens pouco convencionais, tanto no cinema como na cena pública brasileira, numa conquista gradativa de espaço e voz. A isso se junta uma possibilidade de leitura queer do filme, que nos remete a outras questões, como a abjeção que se transforma em potência, com o protagonismo, o ativismo e a rede de relações afetivas de uma travesti que adentra o cenário político em pleno coração do Nordeste brasileiro. Uma questão a ser pontuada é como é trabalhada a experiência dos afetos mobilizados no interior da narrativa fílmica.Downloads
Publicado
2015-12-17
Edição
Seção
Dossiê: Nas redes da cultura: literaturas, mídias, afetos
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