Pulsão de morte e (re)criação: entre o mal-estar na civilização e a “dádiva do outro”

Autores

DOI:

https://doi.org/10.19177/rcc.v14e1201971-80

Palavras-chave:

Freud, Bakhtin, pulsão de morte, mal-estar na civilização

Resumo

Perfaz-se as relações entre pulsão de morte e cultura a partir de uma definição de cultura como irrupção alteritária que funda o psiquismo num paradoxo de dualismo pulsional. Convoca-se a perspectiva estética de Mikhail Bakhtin como viés para uma leitura do construto psicanalítico. À medida que compreendemos a pulsão de morte como um mecanismo de manutenção criativa da alteridade que incide em produção de e na cultura, propõe-se a criação artística como dádiva da civilização, um aspecto estético do mal-estar na civilização.

Biografia do Autor

  • Maura Cristina de Carvalho, Universidade de Brasília
    Doutoranda em Psicologia Clínica e Cultura PsiCC/UnB em período sanduíche na Université Sorbonne Nouvelle - Paris 3 com bolsa Capes; Mestre em Literatura TEL-UnB (2014); Psicóloga clínica - UnB (2002).
  • Eliana Rigotto Lazzarini, Universidade de Brasília
    Professora Adjunto IV do Departamento de Psicologia Clínica do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília UNB, atuando como docente na graduação e pós graduação. Psicóloga clínica (UNB), Pós Doutorado Université Sorbonne Paris XIII (2016) com bolsa CAPES, Doutorado em Psicologia (2006) e Mestrado em Psicologia Clínica (2001).

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Publicado

2019-07-08

Edição

Seção

Dossiê: Sujeito do inconsciente / Sujeito da cultura