Perspectivas ameríndias na estética contemporânea
DOI:
https://doi.org/10.19177/rcc.v10e22015257-268Palavras-chave:
Literatura, Cinema, Ontologia ameríndiaResumo
A proposta deste trabalho é refletir sobre experiências interculturais que se abrem para as imagens, as narrativas, a poética, a estética e a ontologia ameríndias, como as oficinas para cineastas indígenas do Vídeo nas Aldeias, a restauração do mito tupinambá em Meu destino é ser onça, de Alberto Mussa, a tradução dos cantos Caxinauás em Ouolof, de Herberto Helder, ou ainda a descentralização do cânone literário brasileiro na antologia Poesia.br, organizada por Sergio Cohn. Projetos que emprestam sua técnica (literária, cinematográfica, tradutória, editorial) para que esse outro fale de si e de nós enquanto outros. Neste contato, a literatura e o cinema brasileiro contemporâneos são afetados por um devir-minoritário que cava uma língua-menor na língua maior e desestabiliza a cultura padrão.Downloads
Publicado
2015-12-17
Edição
Seção
Dossiê: Nas redes da cultura: literaturas, mídias, afetos
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