A política do “rosto Severino” em O homem que virou suco, de João Batista de Andrade

Autores

  • Alessandra Soares Brandão
  • Júlio César Alves da Luz

DOI:

https://doi.org/10.19177/rcc.v10e22015243-255

Palavras-chave:

Rosto, Estereótipo, Cinema brasileiro, Imigrante nordestino

Resumo

Este trabalho tem por objeto uma leitura de O Homem que virou suco (João Batista de Andrade, 1979), a fim de problematizar o viés miserabilista, vitimizante, que rebaixa a figura do imigrante nordestino, pensando-a a partir de uma política do rosto que busque um outro traçado que escape aos traços engessados de uma imagem sua estereotipada, que desfaça os contornos aprisionadores que encerram essa figura na moldura de um retrato despotencializador, historicamente estigmatizada nas telas do cinema e da televisão.

Biografia do Autor

  • Alessandra Soares Brandão
    Doutora em Letras pela Universidade Federal de Santa Catarina. Professora do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Linguagem da Universidade do Sul de Santa Catarina.
  • Júlio César Alves da Luz
    Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Ciências da Linguagem da Universidade do Sul de Santa Catarina.

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Publicado

2015-12-17

Edição

Seção

Dossiê: Nas redes da cultura: literaturas, mídias, afetos