A ESTETIZAÇÃO DO MOVIMENTO PUNK NA/PELA INDÚSTRIA CULTURAL
DO ESGOTAMENTO POLÍTICO À BUSCA PELA NOSTALGIA
DOI:
https://doi.org/10.59306/rcc.v17e22022103-113Palavras-chave:
Indústria Cultural, Futuro, Nostalgia, PunkResumo
O presente artigo lança uma reflexão acerca da gênese do movimento punk com vistas a observar a falência do sentido político estabelecido em detrimento da estetização cultural imposta pelo sistema capitalista. O movimento punk surge em meados de anos 70, em diversas partes do mundo, como um manifesto político, contracultura, em resposta à homogeneização do sistema capitalista na sociedade. Para tanto, refletimos neste estudo como as indústrias midiáticas se apropriam das estéticas provenientes da cena punk para reatualizar nossos imaginários e nossa memórias coletivas. Para tecer estas reflexões, são mobilizadores autores dos mais diversos campos do conhecimento de modo a compreender as balizas que culminaram no movimento, além de uma discussão crítica em torno da relação entre a indústria cultural com a nostalgia. Acredita-se que o descontentamento com o futuro, tal como emergira na modernidade, concretiza-se na pós-modernidade na busca por um sentido nostálgico às narrativas estéticas adotadas pelo movimento punk.
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