ESPETÁCULOS DA MORTE

UM CENÁRIO POLÍTICO

Autores

  • João Luiz Paravidini Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
  • Maiza Rodrigues Universidade Federal de Uberlândia
  • Marcelo Hayeck Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

DOI:

https://doi.org/10.59306/rcc.v17e22022157-166

Palavras-chave:

Psicologia, Discursos, Política, Pulsão de morte, Psicanálise

Resumo

O cenário político brasileiro, entre 2017 e 2021, se compôs por cenas engendradas na repetição e perpetuação do espetáculo da morte e da violência nos meios de comunicação. A partir deste recorte, pretende-se destacar e compreender os mecanismos e o combustível que sustentam estas produções. Para isto, nos ancoramos em estudos freudianos sobre os aspectos sobre os aspectos psicológicos que embasam a formação das massas e a pulsão de morte enquanto instrumento de propagação compulsiva de manchetes, notícias e discursos destrutivos no espaço público. Desta forma, o presente artigo visa elencar manchetes, noticiários e discursos do chefe do Estado com intuito de sinalizar a espetacularização da morte como conteúdo consumido nos meios de comunicação e construir reflexões acerca da pulsão de morte enquanto propulsora de repetições e também de instauração de mudanças. A análise do conteúdo será realizada sob a luz da Psicanálise e seu trânsito com os outros campos do saber.

Biografia do Autor

  • João Luiz Paravidini, Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

    Doutor em Ciências Médicas, Pós-Doutorado pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto.
    Atualmente é Professor Associado no curso de Psicologia -graduação e pós-graduação stricto-sensu da
    Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

  • Maiza Rodrigues, Universidade Federal de Uberlândia

    Mestranda em Psicologia pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

  • Marcelo Hayeck, Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

    Mestrando em Psicologia pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

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Publicado

2022-12-20

Edição

Seção

Artigos