IMUNOTERAPIA COM ANTICORPOS MONOCLONAIS PARA TRATAMENTO DE MELANOMA AVANÇADO: UMA REVISÃO NARRATIVA
Palavras-chave:
melanoma, imunoterapia, anticorpos monoclonaisResumo
O melanoma, apesar de ser o tipo de tumor cutâneo menos frequente, é considerado o mais grave e agressivo, devido à alta chance de metástase e maior letalidade. Sabe-se que, em seu estágio inicial, o melanoma é altamente curável por resseção cirúrgica, que pode ser associada a terapia biológica. Entretanto, cerca de 4% dos casos são diagnosticados quando se tem metástase. Assim, a imunoterapia é indicada como um tratamento adjuvante para melanoma operável de alto risco. As imunoterapias, e especificamente os anticorpos monoclonais, emergiram como intervenções altamente eficientes para a sobrevida de pacientes com melanoma avançado. Nesse contexto, o objetivo deste artigo foi realizar uma revisão da literatura de 2015 a 2024 sobre imunoterapias com anticorpos monoclonais para o tratamento de melanoma em estágio avançado. Foram avaliados 20 artigos científicos, selecionados com base nos descritores: melanoma, imunoterapia e anticorpos monoclonais. De forma geral, pode-se concluir que, para pacientes com melanoma metastático, a imunoterapia com anticorpos monoclonais anti-PD1, anti-PDL-1 e anti-CTLA-4 e inibidores da enzima BRAF e LAG-3 tem apresentado alta eficácia. Ainda pode-se destacar as novas aplicações de terapias combinadas, associando anticorpos com citocinas e outros fármacos, que apresentaram resultados relevantes no tratamento de melanoma.
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