“SE É FATALIDADE, EU SOU INOCENTE”: a conduta homicida na perspectiva de quem o pratica

Autores

  • Odacyr Roberth Moura da Silva Universidade Vale do Rio Doce
  • Sônia Maria Queiroz de Oliveira Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Carlos Alberto Dias Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri

Resumo

Uma das características da contemporaneidade é a atenção dada às condutas humanas, às regras limitatórias e às representações sociais presentes em territórios particularizados. Dentre as inúmeras condutas que tem ocupado o centro desta atenção destaca-se a conduta homicida, uma vez que esta fere o bem maior do indivíduo que é a vida. Neste sentido, este estudo tem por objetivo identificar, no discurso do homicida, elementos para a compreensão da conduta homicida bem como as interveniências relacionais que gravitam em torno dela, explorando suas representações de crime e lei, culpa e fatalidade perante o ato cometido por ele.

Biografia do Autor

  • Odacyr Roberth Moura da Silva, Universidade Vale do Rio Doce
    Acadêmico de Psicologia pela Universidade Vale do Rio Doce - UNIVALE. Experiência em pesquisa junto a centros de estudo tais como NEHT e SAIS. Experiência em Psicologia Social pelo PROJOVEM URBANO. Bolsista de Iniciação Científica pela Fundação de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais - FAPEMIG. Atualmente, é estagiário do programa de prevenção à criminalidade da Secretaria de Defesa Social do estado de Minas Gerais "Fica Vivo!".
  • Sônia Maria Queiroz de Oliveira, Universidade Federal de Juiz de Fora
    Graduada em PEDAGOGIA pela Universidade Vale do Rio Doce (UNIVALE), com especialização em Orientação Educacional. Professora do Ensino Fundamental e Médio em rede estadual e particular de Ensino até 1995. Graduada em DIREITO pela FACULDADE DE DIREITO DO VALE DO RIO DOCE (1995), pós em Direito Público ênfase em Direito Constitucional (2000). Pós em Gestão do Território e Patrimônio Cultural (2007). Mestrado em Gestão Integrada do Território (2011). Professora da Faculdade de Direito do Vale do Rio Doce -FADIVALE, e da Universidade Vale do Rio Doce - UNIVALE. Coordenadora de Núcleo de Prática Jurídica (FADIVALE), professora orientadora de práticas jurídicas da UNIVALE. Professora pesquisadora, colaborada SAIS (Serviço de Atendimento ao Individuo e Sociedade - UNIVALE) . Associada do Conselho Nacional de Pesquisa e Pós- graduação em Direito - CONPEDI. Atualmente é professora da UFJF, dedicação exclusiva (DE).
  • Carlos Alberto Dias, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
    Graduado em Psicologia e Filosofia; Pós-graduado em Psicologia e em Administração e Gerência; Mestre e Doutor em Psicologia Clínica com experiência em docência em instituições de ensino nacionais e internacionais; Professor do Departamento de Turismo da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. No campo da docência, tem experiência em Estatística Aplicada à Psicologia, Psicometria, Técnicas de Exame e Aconselhamento Psicológico, Introdução à Filosofia, Ética Profissional, Clinica Psicológica na Abordagem Humanista. No campo da produção científica desenvolve pesquisas interdisciplinares nas áreas de Saúde Coletiva e Epidemiologia, atuando nas seguintes linhas: (1) Representações Sociais, Saúde e Território; (2) Prevenção, Promoção e Acesso aos Serviços de Saúde.

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Publicado

10-08-2015

Edição

v. 9 n. 3 (2015): RIC@ - 2015 - TRI - III

Seção

Artigos

Como Citar

“SE É FATALIDADE, EU SOU INOCENTE”: a conduta homicida na perspectiva de quem o pratica. (2015). Revista Interdisciplinar Científica Aplicada, 9(3), 1-17. https://portaldeperiodicos.animaeducacao.com.br/index.php/rica/article/view/17836