O museu transformado em campo operatório em guardiães do Louvre

Autores/as

  • Rafael Senra Coelho Universidade Federal de Juiz de Fora

DOI:

https://doi.org/10.19177/memorare.v6e22019110-120

Palabras clave:

Processo, Cartografia, Montagem

Resumen

A graphic novel Guardiães do Louvre propõe uma visita pouco ortodoxa ao Museu do Louvre, em Paris, focada não nos roteiros turísticos, mas na apreciação de obras de autores como Jean-Baptiste Camille Corot e Vincent Willem Van Gogh. A abordagem do autor, Jiro Taniguchi, se assemelha à perspectiva de “campo operatório” (table) sugerida por Georges Didi-Huberman, onde o processo se sobrepõe à obra pronta (tableau). Em uma visão historiográfica, a proposta de Taniguchi apresenta múltiplas (e infinitas) possibilidades de interpretação, abrindo-se em um panorama dinâmico e heterogêneo, semelhante à ideia de olhar o passado “a contrapelo” proposta por Walter Benjamin.

Publicado

2019-12-20