Telejornalismo e ditadura militar: a ressignificação do passado pela maior rede de tv do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.19177/memorare.v5e32018292-306Palavras-chave:
Telejornalismo, Ditadura, MemóriaResumo
No ambiente competitivo da imprensa contemporânea frente à ascensão das redes sociais como meios através dos quais, cada vez mais, o público se informa, veículos de comunicação tradicionais, como a TV aberta, têm elaborado estratégias para manter ou recuperar sua reputação junto à audiência, por meio da defesa da qualidade do conteúdo jornalístico veiculado. No caso específico da Rede Globo de Televisão, a maior do Brasil, tornou-se indispensável recuperar a confiabilidade do público, por meio de narrativas de rememoração, que deslocam o perfil da emissora de aliada da ditadura militar brasileira (1964/1985) para vítima, ou antagonista. Para demonstrar os artifícios narrativos usados para tal fim, analisaremos o programa “Especial Globo 50 Anos”, a série de cinco episódios do “Projeto William Bonner no JN”, e a supersérie “Os dias eram assim”, baseados nos estudos de memória e na metodologia de análise crítica da narrativa.Downloads
Publicado
18-12-2018
Edição
Seção
Artigos Dossiê