Rumo à periferia global: os sentidos produzidos por sujeitos brasileiros ao migrarem para países periféricos

Autores/as

  • Thaís Valim Ramos Universidade de Passo Fundo - UPF

DOI:

https://doi.org/10.19177/memorare.v5e220182-20

Palabras clave:

Imigração, Países Periféricos, Representação

Resumen

Este artigo, fundamentado na análise do discurso pecheutiana, busca analisar o discurso de brasileiros que imigraram para Angola e Nigéria a fim de apreender as relações que os sujeitos que migraram para países periféricos estabelecem com estes e com o Brasil. Sabendo que o Brasil se situa entre os periféricos, mas considerado em desenvolvimento, o brasileiro, quando estabelecido em outros países periféricos, assume uma postura de colonizador, desejando manter-se como estrangeiro neste lugar, podendo ser exaltado pelos locais como também podendo sofrer retaliações, restrições, ser estigmatizado por sua posição de estrangeiro. Esta postura assumida pelos brasileiros ocorre devido à impossibilidade de receber informações precisas para interpretar os novos dizeres, baseando, assim, sua interpretação na memória discursiva que os constitui.

Publicado

2018-08-14

Número

Sección

Artigos