Dentes, ossos e suas formas: lições aprendidas sobre os construtores de sambaquis

Autores

  • Sheila Mendonça de Souza Universidade federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.19177/memorare.v5e12018217-246

Palavras-chave:

Bioarqueologia, Sambaquis, Paleopatologia

Resumo

A morfologia estuda as formas e dimensões, normais e não normais, dos seres vivos, campo da ciência que tem dado contribuição importante para a arqueologia. Os conhecimentos morfológicos sobre os grupos humanos que construíam sambaquis, ainda que datando de poucas décadas, vem contribuindo com o conhecimento sobre como eram e viviam aqueles grupos. Esta contribuição não se resumiu à descrição dos seus corpos a partir dos ossos, mas à propõe hipóteses e interpretações sobre sua vida, saúde, comportamentos, dieta, atividades físicas, semelhanças e diferenças entre os grupos, e assim por diante. Uma revisão rápida na literatura permite conhecer o crescimento das contribuições no campo, as mudanças e a riqueza das interpretações morfológicas e como estas acompanham o progresso das interpretações arqueológicas sobre os sítios denominados sambaquis e os povos que construíram tais testemunhos arqueológicos na costa do Brasil.

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Publicado

10-05-2018

Edição

Seção

Artigos Dossiê