Identidade e invisibilidade: escritoras dos oitocentos no processo descolonial
DOI:
https://doi.org/10.19177/memorare.v4e3-I2017190-204Keywords:
Escritoras oitocentistas, Colonialismo, DescolonialidadeAbstract
proposta ora delineada objetiva rever o modo como as escritoras oitocentistas Maria Benedita Câmara Bormann, em Celeste, de 1893, e Andradina América de Andrade e Oliveira, em Divórcio?, de 1912, com suas temáticas atentas às mudanças sociais e políticas, pensam a relação de homens e mulheresa partir da superioridade marcada por identidadesque se colocam umas sobre outras. As autoras, conterrâneas e vivendo, em certo momento, numa mesma época, tratam de refazer os papéis formatados pelo colonialismoaoproduzirem umaliteratura, considerandoa possibilidade de a mulher ocupar o território de sujeitos de suas próprias estéticas. A postura feminista, definida em suas narrativas, sugere reflexões acerca da descolonialidade do poder, atualmente discutidas por Eduardo Restrepo, Zulma Palermo e Rita Segato entre outros pesquisadores.Downloads
Published
2017-12-19
Issue
Section
Artigos Dossiê