Praça Kantuta: símbolo de representação, identidade e cultura boliviana na cidade de São Paulo

Autores

  • Rosineia Oliveira dos Santos Universidade Santo Amaro - UNISA

DOI:

https://doi.org/10.19177/memorare.v4e32017209-231

Palavras-chave:

Imigração boliviana, Cultura, Praça Kantuta, Identidade

Resumo

O objetivo deste artigo é explicar como os locais de cultura são estratégias para que haja mobilidade dos imigrantes bolivianos na cidade de São Paulo. Como objeto de estudo, temos a Praça Kantuta, local que é símbolo de resistência e representatividade da comunidade Boliviana na cidade. Essa comunidade tem uma realidade sociocultural em São Paulo que está em profundo reconhecimento, tanto de suas práticas religiosas e festividades em datas comemorativas quanto de demarcação de território por eles requerido. Os espaços privados tornam-se símbolos de resistência e não aceitação do estigma imposto por serem imigrantes de descendência indígena.  A partir dessa realidade e da pretensão em apontar algumas especificidades do processo migratório, tal como do (a) boliviano (a) e sua recriação cultural, tal como seus entrelaçamentos com a cultura local e entender como o imigrante boliviano na cidade de São Paulo consegue se inter-relacionar, pelos locais de representação cultural por eles denominado. Por meio deste questionamento, nossa resposta é de que a Praça Kantuta é local de ressignificação simbólica desses imigrantes, que sofrem preconceito e carecem de um local em que se sintam valorizados e pertencentes à cidade de São Paulo. Este artigo foi estruturado com as bibliografias de teóricos que discutem e refletem sobre a temática da imigração e a identidade cultural na pós-modernidade. Nesse caminho, desenvolvemos um trabalho com articulação interdisciplinar.

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Publicado

21-11-2017