Educar para a imaginação

Autores

  • Alberto Filipe Araújo Universidade do Minho - UM, Braga, Portugal
  • Iduína Mont’ Alverne Universidade de São Paulo - USP

DOI:

https://doi.org/10.19177/memorare.v4e2-II201773-105

Palavras-chave:

Imaginação, Educação, Hermenêutica.

Resumo

Neste estudo, defendemos que, através da imaginação, a educação tenha acesso aos seus símbolos e que estes, por sua vez, sejam educados mediante uma cultura educacional de vocação humanista, cosmopolita e pluralista. Uma educação que ensine a viver com os conceitos (logos) e com os símbolos vivos da cultura (mythos) e do imaginário ancestral embebido dos seus mitos transhistóricos e transculturais. O estudo se apresenta em duas partes: a primeira é dedicada à educação da imaginação e nela tratamos da imaginação e da sua educação; a segunda parte dedicamo-la à pedagogia da imaginação onde focamos o modo como encaramos o seu lugar na relação pedagógica educativa atual. Por último, importa sublinhar que as produções da imaginação, e os vários tipos de imaginário às quais elas dão origem, exigem em permanência uma cuidadosa atenção hermenêutica por parte daqueles que tratam da relação da educação com a imaginação.

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Publicado

14-08-2017