O cinema de animação e o imaginário da saúde, da atenção e do cuidado: contribuições para a educação e formação de profissionais da saúde

Autores

  • Regina Zanella Penteado Universidade Metodista de Piracicaba - UNIMEP
  • Pedro Henrique Giambroni Neves Rodrigues Universidade Metodista de Piracicaba – UNIMEP

DOI:

https://doi.org/10.19177/memorare.v4e2-I2017138-160

Palavras-chave:

Educação, Saúde Coletiva, Linguagem, Imagnário.

Resumo

O objetivo é realizar uma leitura do imaginário da saúde na linguagem do cinema de animação. As leituras são direcionadas para o repertório imagético e sonoro do protagonista Baymax, na animação “Operação Big-Hero”, atentas ao corpo/corporeidade/expressividade desse personagem; elas se encontram ancoradas em Mikhail Bakhtin (Grotesco), Pierre Bourdieu (Hexis e Habitus), Esther Dìaz (Imaginário Social) e referenciais da Saúde Coletiva e possibilitam reflexões concernentes ao conceito de saúde, ao modelo de atenção e às formas de cuidado hegemônicas na sociedade. O estudo evidencia que o cinema de animação, enquanto prática educativa que integra o cotidiano do público infanto-juvenil e seus familiares, por ratificar imaginários que afirmam estereótipos tradicionais das práticas de saúde, acaba por dificultar a abertura necessária para a educação transformadora da sociedade e da formação dos profissionais da saúde; e mostra como uma mudança nos modos de ver, pensar, lidar e fazer saúde não ocorre apartada da cultura.

Downloads

Publicado

07-08-2017