SANEAMENTO AMBIENTAL EM ÁREA INSULAR - O APROVEITAMENTO DAS ÁGUAS PLUVIAIS COMO MELHORIA EM UMA COMUNIDADE RIBEIRINHA AMAZÔNICA.

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DOI:

https://doi.org/10.19177/rgsa.v9e32020726-741

Resumo

O isolamento geográfico das comunidades ribeirinhas amazônicas dificulta a instalação de um sistema público coletivo de água e colabora com a deficiência no saneamento básico e nos serviços de abastecimento de água, acarretando sérios problemas ambientais e de saúde pública.  Neste estudo, buscou-se levantar informações a respeito do saneamento básico da Ilha das Onças, PA e implementar um sistema de reaproveitamento de água das chuvas para fins potáveis, afim de se melhorar com a qualidade de vida das pessoas. Para isso, levantou-se informações a respeito das fontes de água de abastecimento, dos tipos de tratamento para consumo, e das condições do saneamento local. A implantação do sistema de captação e tratamento de água pluvial, foi realizado considerando uma estrutura caseira simples. Sendo realizada analise da água após o tratamento aplicado, a fim de comprovar sua eficiência.  As principais fontes de água para consumo direto são retiradas de um poço artesiano (Barqueiro) que é fornecida pela prefeitura, no entanto, algumas famílias usam a água do rio para ingestão direta sem tratamento. Conformes relato dos moradores, é comum a ocorrência de doenças vinculadas a água. Em relação as análises, verificou-se que antes implantação dos sistemas de tratamento, a amostra coletada (água pluvial) se apresentou fora dos padrões da NBR 15527 para fins não potáveis, e após o tratamento se apresentou dentro dos padrões de potabilidade da Portaria 2914/11 do Ministério da Saúde. Demonstrando que este sistema pode ser usado como uma alternativa eficaz na melhora da qualidade de vida das populações ribeirinhas.

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Publicado

2020-09-30

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Artigos

Como Citar

SANEAMENTO AMBIENTAL EM ÁREA INSULAR - O APROVEITAMENTO DAS ÁGUAS PLUVIAIS COMO MELHORIA EM UMA COMUNIDADE RIBEIRINHA AMAZÔNICA. (2020). Revista Gestão & Sustentabilidade Ambiental, 9(3), 726-741. https://doi.org/10.19177/rgsa.v9e32020726-741

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