A TRANSIÇÃO PARA UMA “ECONOMIA VERDE” NA REGIÃO ÁRABE EM UMA ÓTICA INSTITUCIONALISTA
DOI:
https://doi.org/10.19177/rgsa.v6e3201731-51Resumo
O trabalho tem o objetivo de analisar, a partir de uma ótica institucional, o relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) que recomenda indicadores de monitoramento e diretrizes de políticas para a transição de uma economia tradicional para uma “economia verde” na região denominada de “árabe”. O relatório é analisado a partir de dois vetores: a) trabalhos anteriores de organismos internacionais, das décadas de 1970-90, que em suas diretrizes poucas atenções conferiam às particularidades socioeconômicas, ambientais e institucionais regionais; e b) elementos teóricos e conceituais institucionalistas harmônicos com os preceitos básicos originários dos antigos institucionalistas norte-americanos. O referido relatório aponta caminhos e obstáculos para os países transitarem de uma economia tradicional para uma economia ambientalmente sustentável e pretende, nominalmente, respeitar as variações regionais, principalmente quanto ao uso de recursos ambientais e ao respeito aos objetivos socioeconômicos nacionais. Porém, não adota uma perspectiva teórica para captar o enraizamento dos valores ambientais na população e, em especial, nos gestores das pequenas e médias empresas, unidade principal das políticas e do monitoramento proposto. As diretrizes propostas correm os riscos de serem pouco efetivas na medida em que se desconhece sua capacidade de diálogo com o substrato institucional local.
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