FRAGILIDADE AMBIENTAL NO PARQUE ECOLÓGICO EZEQUIAS HERINGER, BRASILIA - DF

Autores

  • Raphael Maia Aveiro Cessa Instituto Federal de Mato Grosso - campus Sorriso
  • Francisco Antunes Caminati Universidade Estadual Paulista

DOI:

https://doi.org/10.19177/rgsa.v8e22019280-295

Resumo

Este estudo objetivou identificar e classificar áreas de maior fragilidade ambiental no parque ecológico Ezechias Heringer (PEEH) em Brasília - DF por meio do uso de mapas contendo os temas declividade e tipo de cobertura do solo. Foram associados “pesos” a esses temas para cálculo das suas médias aritméticas. A interpretação e discussão dos resultados deu-se pela associação dos pesos aos níveis de fragilidade ambiental nas áreas estudadas, sendo: muito fraca (1), fraca (2), média (3), forte (4) e muito forte (5). Os níveis de fragilidade ambinetal nas áreas estudadas do PEEH foram no mínimo forte, com média de pesos maior que 4,0, tendo como sugestão para redução da fragilidade ambiental a recomposição de espécies vegetais nativas do bioma Cerrado contribuindo para proteção e conservação do solo e das águas. A fragilidade ambiental emergente, representada pelo tipo de vegetação, contribui mais, em geral, para elevação da fragiliade ambiental nas áreas estudadas do PEEH em comparação à fragilidade ambiental potencial representada pela declividade. Nas áreas com maior fragilidade ambiental do PEEH, principalmente em locais de solo descoberto, com ocorrência de processos erosivos em grau avançado, é necessária atenção e investimento imediato em ações recuperativas pelos órgãos de planejamento, especialmente a prefeitura. Os resultados não excluem a possibilidade de haverem outras áreas frágeis ambientalmente no PEHH, ou que outras áreas tornem-se frágeis, uma vez que isso dependerá da ação antrópica continuada.

Downloads

Publicado

2019-06-28

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

FRAGILIDADE AMBIENTAL NO PARQUE ECOLÓGICO EZEQUIAS HERINGER, BRASILIA - DF. (2019). Revista Gestão & Sustentabilidade Ambiental, 8(2), 280-295. https://doi.org/10.19177/rgsa.v8e22019280-295