Signo linguístico versus signo onomástico: convencionalidade e motivação para falar e nomear
Palavras-chave:
Signo linguístico, Signo onomástico, Nome, Motivação, ConvencionalidadeResumo
O signo linguístico diferencia-se do signo onomástico por apresentar um caráter arbitrário em relação ao seu referente, ao contrário do segundo, que é motivado. A Onomástica, que estuda os nomes próprios, caracteriza-se, também, pela particularidade da função, que é de identificá-los e individualizá-los. Os nomes próprios, por sua vez, revelam valores socioculturais e econômicos e podem ser estudados, também, levando-se em consideração fatores extralinguísticos de suas escolhas. Este artigo será baseado nas teorias de Saussure e Benveniste sobre a natureza do signo linguístico, bem como nas reflexões de Dauzat, Marcato e Dick, sobre o nome próprio e o ramo da linguística que se encarrega de estudá-lo.