Mundialização/Globalização e a Unidade Imaginária da Língua Portuguesa

Autores

  • Alâna Capitanio Universidade Federal da Fronteira Sul

Palavras-chave:

Imaginário, Língua Portuguesa, Mundialização/Globalização

Resumo

Neste artigo, analisamos como a língua portuguesa é significada nas textualizações das páginas eletrônicas de eventos internacionais sobre língua portuguesa, organizados e promovidos pelo Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP). Filiamo-nos à perspectiva teórico-metodológica da Análise de Discurso conforme desenvolvida nos trabalhos de Michel Pêcheux e Eni Orlandi. Ancorados nesta filiação teórico-metodológica, compreendemos a língua dividida, fluida, em movimento, constituída pelo político. A partir desse entendimento de língua, analisamos que há, em funcionamento, nas textualizações das páginas eletrônicas dos eventos internacionais sobre língua portuguesa, o imaginário da mundialização/globalização que produz efeitos de sentidos de que a língua portuguesa é a mesma língua em todos os países que foram colonizados por Portugal. Os sentidos que constituem esse imaginário produzem o silenciamento do processo de descolonização linguística que permitiu ao Brasil, e aos países de colonização portuguesa, terem sua própria língua, diferente da língua do colonizador.

Biografia do Autor

  • Alâna Capitanio, Universidade Federal da Fronteira Sul
    Possui graduação em Letras - Inglês e respectivas literaturas (2012), pela Universidade Comunitária da Região de Chapecó - UNOCHAPECÓ. Atualmente, cursa mestrado em Estudos Linguísticos pela Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS. É membro do Fronteiras - Laboratório de Estudos do Discurso (UFFS) e do Grupo de Estudos em Análise de Discurso (UFFS). É estudante do Grupo de Pesquisa Lingua(gem), Discurso e Subjetividade (UFFS). Possui experiência na área de Analise de Discurso, História das Ideias Linguísticas, Língua Inglesa, Língua Portuguesa e Leitura.

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Publicado

2015-08-06

Edição

Seção

Artigos de pesquisa