Discurso subliminar em Geração Brasil: a Rede Globo e a sua vocação histórica de subserviência às forças conservadoras

Autores

  • Eduardo Silveira de Menezes
  • Ercília Ana Cazarin

Palavras-chave:

Rede Globo, Propaganda subliminar, Análise do discurso, Ideologia, Pré-construído

Resumo

Não é de hoje que a Rede Globo de Televisão (RGTV) cumpre um papel fundamental de sustentação do discurso das forças políticas conservadoras. Seu histórico, no entanto, tem sofrido uma espécie de “revisionismo”, no qual o “mea-culpa” pelo apoio à ditadura militar opera de modo a tentar recuperar a credibilidade abalada. Diante disso, o presente artigo debruça-se sobre o histórico de relacionamento da RGTV com o poder. Caracterizam-se, assim, os momentos marcantes de manifestação do interdiscurso, sobretudo, por meio do pré-construído. O foco de análise se dá em meio à conjuntura atual, cujo pano de fundo foi desenhado pelo processo eleitoral. Nessa direção, observa-se o logotipo de Geração Brasil, pois considera-se que os efeitos de sentido produzidos de forma subliminar na abertura da referida telenovela apresentam pistas de como se dá o funcionamento discursivo da emissora em um período prévio às eleições. Para tanto, recorre-se a um olhar discursivo sobre o fazer televisivo, considerando este veículo de comunicação como um aparelho ideológico do Estado (AIE).

Biografia do Autor

  • Eduardo Silveira de Menezes
    Doutorando no programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada da Universidade Católica de Pelotas (UCPel). Membro do Laboratório de Estudos em Análise de Discurso (LEAD) da mesma instituição
  • Ercília Ana Cazarin
    Doutora em Letras – área de concentração Teorias do Texto e do Discurso. Professora do Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada da Universidade Católica de Pelotas – UCPEL. Membro do Laboratório de Estudos em Análise de Discurso – LEAD/UCPEL.

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