Entre memória e promessa: a identidade de ciência na revista Galileu

Autores

  • Natália Flores
  • Ada Cristina Machado da Silveira

Palavras-chave:

Identidade, Formações discursivas, Revista Galileu

Resumo

Neste artigo, pretendeu-se analisar como se produz a identidade de ciência na revista Galileu. Partimos do pressuposto de que a mídia é constitutiva das identidades, as quais não se referem apenas a um produto determinado, mas se constroem na confluência de diferentes elementos de acordo com a historicidade de suas formações discursivas. As nossas questões norteadoras indagam sobre a presença de elementos idem e ipse – da identidade narrativa em Paul Ricoeur (1991) –, e sua relação com as formações discursivas na constituição da identidade de ciência no discurso da revista. O corpus da pesquisa se constitui de quatro reportagens de capa da revista Galileu, das edições de abril, maio, junho e julho de 2010. Analisa-se como a atividade da ciência numa concepção moderna ou pós-moderna colabora para a construção das identidades de ciência na Galileu e constitui a tensão entre mesmidade e ipseidade, entre memória e promessa.

Biografia do Autor

  • Natália Flores
    Bacharel em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Maria – UFSM. Mestranda do Programa de Pós-graduação em Comunicação – UFSM.
  • Ada Cristina Machado da Silveira
    Bacharel em Jornalismo pela Universidade do Rio dos Sinos. Doutor em Periodismo pela Universitat Autonoma de Barcelona (2000), com estágio pós-doutoral na Sorbonne III (La Nouvelle). Professor associado II da Universidade Federal de Santa Maria e pesquisadora do CNPq. Professor do Programa de Pós-graduação em Comunicação da Universidade Federal de Santa Maria – UFSM.

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Publicado

2011-10-25

Edição

Seção

Artigos