Da cartilha ao e-mail e à peça publicitária: os portadores de texto marcando a inclusão/exclusão do sujeito na escrita
Autores
Soraya Maria Romano Pacífico
Lucília Maria Sousa Romão
Palavras-chave:
Discurso, Letramento, Leitura, Escola
Resumo
Nesse artigo, visamos discutir como a prática pedagógica de alfabetização está distante das necessidades de leitura e escrita do sujeito, que vive em contato com textos escritos dos mais variados gêneros, que está submetido a um verdadeiro bombardeio de gêneros textuais e que é, o tempo todo, convidado a ler e compreender o que lê. Para isso, recorreremos aos pressupostos teóricos da Análise do Discurso de ‘linha’ francesa e às teorias do letramento para compreender o modo como a sociedade da informação reclama a familiaridade com vários portadores de texto na mesma medida em que a escola não dá conta de preencher tal demanda, gerando, assim, um furo sobre o qual queremos especular.