REFLEXIONES SOBRE LAS CONCEPCIONES CLÁSICAS DE PODER EN LAS REDES INTERORGANIZACIONALES: UNA PROPOSICIÓN CONCEPTUAL PARA FUTUROS ESTUDIOS

Autores/as

  • Roberto Bazanini Universidade Paulista
  • Everton Margueiro UNIP
  • Denis Donaire USP/USCS
  • Karina Rodrigues Negrão Mendes UNIP

DOI:

https://doi.org/10.19177/reen.v10e12017169-200

Palabras clave:

Abordajes en Redes, Perspectivas de poder, Convergencias conceptuales, Poder en Redes, Redes interorganizacionais.

Resumen

Esta investigación reflexiona críticamente sobre las concepciones clásicas del poder, con el objetivo de identificar las principales fuentes teóricas del poder utilizadas en los estudios de redes interorganizacionales.Por medio de investigación exploratoria y de naturaleza cualitativa, el problema de investigación transcurre de la falta de claridad comprobada en la investigación bibliográfica. Los resultados indican que los estudios sobre el poder en redes han dado prioridad a los aspectos racionales y económicos, en detrimento de la perspectiva social de redes, cuya visión es horizontal. Como contribución metodológica se presentan siete categorías creadas desde las convergencias conceptuales entre las perspectivas de poder y las perspectivas teóricas de redes, resultando en desarrollo de un modelo conceptual capaz de orientar la compresión de la dinámica del fenómeno en futuras investigaciones de campo.

Biografía del autor/a

  • Roberto Bazanini, Universidade Paulista
    Professor do Programa de Mestrado em Administração da Universidade Paulista - UNIP
  • Everton Margueiro, UNIP
    Mestrando em Administração da Universidade Paulista - UNIP
  • Denis Donaire, USP/USCS
    Professor Titular do Programa de Mestrado e Doutorado em Administração da USCS - Universidade Municipal de São Caetano do Sul.
  • Karina Rodrigues Negrão Mendes, UNIP
    Graduanda em Administração da Universidade Paulista - UNIP

Referencias

ALVES, J. C. M.; MEIRELES, M. E. F. Gestão de resíduos: as possibilidades de construção de uma rede solidária entre associações de catadores de materiais recicláveis. Revista Eletrônica Sistemas & Gestão. Volume 8, Número 2, pp. 160 -170, 2013.

ARENDT, H. On violence. San Diego, CA: Harcourt Brace & Co, 1970.

BAE, J.; GARGIULO, M. Partner substitutability, alliance network structure, and firm profitability in the telecommunications industry. Academy of Management Journal, v. 47, n..6, p 843-859, 2004.

BAZANINI, R.; MIKLOS, J.; BAZANINI, H.L.; GIRALDELLI, G. O mercado de bens simbólicos: a viabilidade política e midiática do Templo de Salomão junto aos stakeholders. Comunicação & Informação, v. 19, n. 2, p. 106-126, 2016.

BEAMISH, P. W., LUPTON, N. C. Managing joint ventures, Academy of Management Perspectives, v. 23, n. 2, p. 75-94, 2009.

BENFARI, R. C.;WILKINSON, H. E.; ORTH, C. D. The effective use of power.Business Horizons, v. 29, n.3, p.12-16, 1986.

BOURDIEU, P. O campo econômico. A dimensão simbólica da dominação. Campinas: Papirus, 2000.

BROOM, M.; KLEIN, D. Power: the infinite game. Amherst, MA: HRD Press Inc, 1995

BURT, R. S. Structural holes: the social structures of competition. Cambridge: Harvard University Press, 1992.

CASTELLS, M. A era da informação: economia, sociedade e cultura - A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

CASTELLS, M. Networks of outrage and hope: social movements in the Internet. Oxford University. Chichester, UK Wiley, 2012.

CLEMEN, R. Making hard decisions. 2ª.ed. Duxbury: Belmont, 1996.

CUMING, P. The power handbook: a strategic guide to organizational and personal effectiveness. Boston: CBI, 1981.

DILENSCHNEIDER, R. On power. New York: Harper Collins, 1994.

EMERSON, R. Power dependence relations. American Sociological Review, v. 27, n. 1, p. 31-41, 1962.

ELIAS, N. Conocimiento y poder. Madrid: La Piqueta, 1994.

FAY, B. Critical social science: liberation and its limits. Ithaca, NY: Cornell University, 1987.

FERRAZ, D. L. S.; CAVEDON, N. R.. A exclusão e a inclusão social: depoimentos das praticantes da economia popular solidária. Cad. EBAPE.BR, Rio de Janeiro, v. 6, n. 4, p. 01-18, Dec. 2008.

FOLLET, M. Dynamic administration. New York: Harper & Brothers, 1942.

FOUCAULT, M. Microfísica do poder. São Paulo: Editora Graal, 1979.

FOUCAULT, M. Vigiar. Punir. Petrópolis: Vozes, 1987.

FRENCH, J. R. P.; RAVEN, B.The Bases of Social Power. In: Studies in Social Power. Ann Arbor, MI: University of Michigan Press, p. 150–167, 1959.

GALBRAITH, J.K. Anatomia do poder. 4. ed. São Paulo: Pioneira, 1999.

GIGLIO, E; RIMOLI, C; SILVA, R. Reflexões sobre os fatores relevantes no nascimento e crescimento de redes interorganizacionais na agropecuária. Organizações Rurais & Agroindustriais, v.10, n.2, p.279-292, 2008.

GIGLIO, E; PUGLIESE, L. R.; SILVA, R. M. Análise dos conceitos de poder nos artigos brasileiros sobre redes. Revista de Administração da UNIMEP.v.10, n.3, set/out, 2012.

GOSS,T. The last word on power. New York: Currency Doubleday, 1996.

GRANDORI, A.; SODA, G. Inter-firm networks: antecedents, mechanisms and forms. Organization Studies, v. 16, n.2, p. 183-214, 1995.

GRANOVETTER, M. Economic action and social structure: the problem of embeddedness. The Amercian Journal of Sociology, Chicago, v. 91, n.3, p. 481-510, nov. 1985.

GREINER, L.; SCHEIN, E. Power and organization development Power and organization development. New York: Addison Wesley, 1988.

GRIFFIN, G. R.Maquiavel na Administração: como jogar e ganhar o jogo do poder na empresa. São Paulo, Atlas, 1996.

HILMAN, J. Kinds of power: a guide to its intelligent uses. New York: Currency Doubleday, 1995.

HINDES, B. Power, interests and the outcome of struggles. Sociology, v. 16, n. 4, p. 498511, 1982.

HOBBES, T. Leviatã ou matéria forma e poder de um Estado eclesiástico e civil. Martins Fontes, São Paulo, 2003.

HOULT, T. Dictionary of modern sociology. Totowa, NJ : Littlefield, Adams, 1969.

JARY, D.; JARY, J. The Harper Collins dictionary of sociology. New York: Harper Collins, 1991.

KARP, H. The change leader: using a gestalt approach with work groups. San Diego CA: Pfeiffer, 1996.

KLEIN, L. L; PEREIRA, B. A. D. A Relação de Interdependência entre Redes e Empresas Integrantes na Evolução de Redes Interorganizacionais. XL EnANPAD, Encontro da ANPAD, Costa do Sauípe, BA, set. 2016.

KRAUSZ, R. R. O poder nas organizações. São Paulo: Nobel, 1988.

LA BOETIE. E. Discurso da servidão voluntária. São Paulo, Brasiliense, 1982.

LIN, N. A Network Theory of Social Capital. Pp. 50–69 in Handbook on Social Capital, edited by Castiglione D., Deth J. V., Wolleb G. Oxford, England: Oxford University Press, 2008.

LOCKE, J. Ensaio acerca do entendimento humano. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1999.

MACIEL, C. O.; CAMARGO, C. Intra-organizational Social Connection, Support at Work and Organizational Identification. Rev. adm. contemp., Curitiba , v. 19, n. spe3, p. 348-366, out. 2015.

MAQUIAVEL, N. O Príncipe. Brasília, EdUnb, 1994.

MAUSS, M. Ensaio sobre a dádiva. Forma e razão da troca nas sociedades arcaicas. In : MAUSS, M. Sociologia e Antropologia. v. II. São Paulo : Edusp, 1974.

Mc LEISH, K. Key ideas in human thought. New York: Facts on File, 1993.

MILLER, D. The Blackwell Encyclopedia of political thought The Blackwell Encyclopedia of political thought. Cambridge, MA: Basil Blackwell, 1991.

MINTZBERG, H. Power in and around organizations. Englewood Cliffs, NJ: Prentice-Hall, 1983.

MITCHELL, J. C. The concept and use of social networks. In: Social networks in urban situations. Manchester, Inglaterra: University of Manchester Press, 1971.

MULDER, M. Dealing with power. Amsterdam: Agon Elsevier, 1977.

NOHRIA, N; ECCLES, R. Networks and organizations: structure, form and action. Boston: Harvard Business Schoolpress, 1992.

OLIVEIRA, C. C. G. Coopetição em redes interpessoais: relacionamentos coopetitivos na rede de pesquisadores brasileiros em Administração. (Tese de doutorado). Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte. 2013.

OLIVEIRA, L; SACOMANO NETO, M.; BOAVENTURA, J M. G. Influência do poder nas redes interorganizacionais – análise da evolução da teoria. Read. Revista Eletrônica de Administração, Porto Alegre, v. 22, n1, p. 1-25, 2016.

PFEFFER, J.; SALANCIK, G. R.. The External Control of Organizations: a resorce dependence perspective. Stanford, California: Stanford University Press, 2003.

RAVEN, B. H. The basis of power: origins and recent developments. Anais.Annual Meeting of the American Psychological Association (100ª) Washington, DC.p.14-18, ago. 1992.

ROMAGNOLO, D. F.; DUTRA, I. de S.; e LIMA, C. E. de. A Imersão em Redes Sociais: a Confiança, o Oportunismo e a Ordem na Perspectiva da Participação Cidadã. XL EnANPAD, Encontro da ANPAD, Costa do Sauípe, BA, set. 2016.

ROUSSEAU, J.J. O contrato social. São Paulo, Nova Cultural,1999.

SATYRO, W.; TELLES, R.; GIGLIO, E.M. Proposta de uma linha conceitual de Poder em estudos sobre redes. XVII SEMEAD, Seminários de Administração, São Paulo, SP, out. 2014.

SILVA, R. S.; GASPAR, M. A.; FARINA, M. C. Ganhos competitivos em redes de cooperação: estudo em uma cooperativa de pequenas farmácias. XVIII SEMEAD - Seminários em Administração, p. 01-15. 2015.

SPENCER, R. The craft of the warrior. Berkeley, CA: Frog, 1993.

TANA, W.; MESQUISTA, J. M. C. de; CAIXETA, R. P.; COSTA FILHO, C.G. da; TEIXEIRA, M. R. de C. Redes sociais como geradoras de capacidades nas cooperativas: um estudo do segmento lácteo mineiro. Gestão e Sociedade, v. 11, n. 29, p. 1779-1803, 2017.

THOMSON, A. M.; PERRY, J. L. Collaboration processes: Inside the black box. Public Administration Review, v. 66, n. s1, p. 20-32, 2006.

VON NEUMANN, J; MORGENSTERN, O. Theory of Games and Economic Behavior, Princeton: Princeton University Press, 1944.

WEBER M. The theory of social and economic organization. New York: The Free Press, 1947.

WEGNER, D.; MACIEL, A.; MALAFAIA, G.; CAMARGO, M.; MACIEL, J. Capital Social e a Construção da Confiança em Redes de Cooperação Mudando Padrões de Relacionamentos na Pecuária de Corte. Revista de Administração do Imed-RAIMED, v. 1, n. 1, p. 72-96, dez.2011.

WILLIAMSON, O. Markets and hierarchies: analysis and antitrust implications. New York: The Free, 1975.

WILLIAMSON, O. The economics of organization: The Transaction Cost Approach. The American Journal of Sociology, v.87, n.3, p.548-577, 1981.

YIN, R. K. Estudo de Caso: Planejamento e Métodos. [s.l.] Bookman editora, 2010.

ZAHEER, A.; GOZUBUYUK, R.; MILANOV, H. It’s the connections: the networks perspective in interorganizational research. The Academy of Management Perspectives, v.24, n.1, p. 62-77, fev. 2010.

ZELDITCH, M. Interpersonal power. In: BORGATTA & BORGATTA (eds.) Encyclopedia of sociology, v. 2. New York: MacMillan, 1992. p. 994-100.

Publicado

2017-10-27

Número

Sección

Artigos Científicos