Sobredeterminação e duplicidade dos signos: de Saussure a Freud

Autores

DOI:

https://doi.org/10.19177/rcc.v15e12020107-119

Palavras-chave:

Lacan, Mallarmé, Sobredeterminação, Valor (teoria do), , Anagramas

Resumo

Psicanálise e literatura podem se medir uma à outra somente como saberes a respeito da linguagem, uma vez que elas trazem igualmente à luz uma dimensão linguageira que é resistente ao saber linguístico. A imagem saussurreana da linguagem, a respeito da qual se começa a medir quanto ela estava distante daquela transmitida por esse texto apócrifo que é o Curso de Linguística Geral, permite-nos compreender por que essa dimensão é essencial àquilo que é a língua: pois os signos linguísticos são essencialmente sobredeterminados.

Biografia do Autor

  • Patrice Maniglier, Université Paris X Nanterre

    Maître de Conférences do Departamento de Filosofia da Université Paris Nanterre. Escreveu sobre Saussure, Lévi-Strauss, Sartre, Merleau-Ponty, Foucault, Deleuze, Derrida, Badiou, Latour. Autor de La Vie énigmatique des signes: Saussure et la naissance du structuralisme (Paris: Léo Scheer, 2006), La Perspective du Diable, Figurations de l'espace et philosophie, de la Renaissance à Rosemary's Baby (Arles: Actes Sud, 2010), Foucault va au cinéma (Paris: Bayard, 2011).

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Publicado

2020-06-30

Edição

Seção

Dossiê: Cenografias da voz, ontografias do sentido: corpo e enunciação, historicidade e ontologia