Fronteiras e feridas na escrita de Carolina Maria de Jesus
DOI:
https://doi.org/10.19177/rcc.v15e1202097-106Palavras-chave:
Carolina Maria de Jesus, autonomia, literatura, espaço literárioResumo
O presente artigo pretende pensar como a obra da escritora Carolina Maria de Jesus pressiona a abertura de uma possibilidade de afirmação da noção de autonomia literária, na qual, paradoxalmente, vida e obra estão irremediavelmente associadas em sua dimensão estética e política em relação com a história e a cultura. A noção de autonomia que aqui se vislumbra resiste, portanto, constantemente ao risco de isolamento, alienação e solidão, atravessamentos que significariam o ponto final da escrita. Para tal, toma como ponto de partida os modos de produção de aberturas de espaço nos diários Quarto de despejo (1960), Casa de Alvenaria (1961) e Onde estaes felicidade (2014) que projetam uma cena literária que permite a (co)existência de elementos postos de fora do espaço da representação.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Revista Crítica Cultural de http://www.portaldeperiodicos.unisul.br/index.php/Critica_Cultural/index está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional.