Televisão e reflexividade no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.19177/rcc.v1e1200625-28Palavras-chave:
Instituições de comunicação, Ética, Crítica, Cultura, SociedadeResumo
Este ensaio aborda o conceito de ética aplicado ao estudo empírico dos conteúdos veiculados em estruturas de comunicação de alcance nacional, no sentido de identificar os mecanismos que o dinamizam. Preocupa-se com o modo como as instituições de comunicação delimitam a especificidade de sua ética discursiva. A análise demonstra que a autocompreensão, a racionalização da experiência, a tematização de riscos e focos de insegurança ontológica da vida em sociedades complexas, são os procedimentos destas instituições. O presente contingente e o futuro incerto são enquadrados numa teia explicativa cuja finalidade é a de reduzir e controlar elementos que possam vir a ameaçar o senso de domínio sobre a rotina da vida cotidiana. Realizam um exercício público de atualização dos indivíduos sobre temáticas que demandam permanentemente racionalizações, as quais, entretanto, não mais têm no fundamento da crítica humanística o referencial ético até então hegemônico na autolegitimação pública das instituições de comunicação.Downloads
Publicado
2006-06-01
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Artigos
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